Na cidade de Ariquemes (RO) o prefeito Marcio Raposo baixou um decreto no final da última semana e tomou posse na Caerd, já que a municipalização da companhia havia sido aprovada pela Câmara de Vereadores.
A confusão foi grande, porque os funcionários da Caerd se recusaram a desocupar as instalações.
Assim, dois sindicalistas acabaram presos porque estariam protestando contra a ocupação - Márcio Raposo foi até as instalações da Caerd acompanhado por procuradores da prefeitura e pela Polícia Militar.
Os funcionários fizeram o correto: recorreram à Justiça, alegando que havia um acordo de que o município tomaria posse somente no dia 15 e que o prefeito decidiu antecipar a data sem comunicar aos diretores da estatal.
Não deu outra: o Tribunal de Justiça (TJ) concedeu liminar determinando à prefeitura que desocupasse as instalações da Caerd.
Ao receber a notificação, um procurador do município ainda telefonou para o TJ pedindo 24 horas para que o pessoal da prefeitura se retirasse e ainda avisou que iria recorrer.
A resposta que recebeu é que o município deveria desocupar as instalações da Caerd imediatamente, porque liminar deve ser cumprida na hora.
A direção da Caerd reassumiu o controle das instalações e, extraoficialmente, avisou que no curto período em que a prefeitura ficou no comando da empresa, água teria sido distribuída à população praticamente in natura.
Não teriam sido colocadas as quantidades suficientes de flúor nem de cloro.
Um dos produtos é para deixar a água limpa e o outro é para matar bactérias.
A água teria sido distribuída barrenta e talvez com microscópicos corpos estranhos.
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