quarta-feira, 25 de maio de 2011

Quase sai tiro

A coisa esquentou dias desses entre dois políticos de Rondônia, um com mandato e outro não.
Como eles são irmãos, trata-se mais de briga de família do que de outra coisa.
No auge da discussão entre os dois, o filho do irmão mais novo entrou na conversa e começou o bate boca com o tio.
O político mais velho sacou o revólver para o rapaz e por pouco a coisa não fica feia.
Os seguranças do irmão mais novo também sacaram as armas – ele é conhecido por andar com muitos seguranças.
O político ainda ficou apontando a arma para o sobrinho por algum tempo, enquanto estava na mira de pistolas.
No final, ninguém atirou.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A arte de agradar

Dia desses o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) bateu um papo com um conhecido jornalista de Vilhena.
O governador dizia que seu melhor secretário é Júlio Olivar, que na realidade é superintendente de Turismo do Estado.
- Onde eu colocar o Júlio ele se dá bem. Se eu colocá-lo na Educação, ele dá conta. Se eu o colocar na Segurança, também – dizia o governador.
Pode parecer algo estranho, porque Júlio Olivar é de Vilhena, e jornalista.
Como Confúcio conversava com outro jornalista de Vilhena, passou até a impressão de que não falava a realidade, e que estava só querendo agradar o interlocutor.
- Além do Júlio Olivar, só tem mais uns dois ou três secretários que são bons. Os outros vou ter que trocar todos – dizia Confúcio Moura.
Aparentemente, nesse momento o governador se lembrou que falava com alguém de Vilhena e emendou:
- Ha, tem também a Vera Paixão. Ela também trabalha bem.
É bom lembrar que Confúcio conversava com um jornalista de Vilhena, cidade onde mora a secretária de Estado de Administração, Vera Paixão.
De repente o governador olha de lado e percebe que o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), engenheiro Lúcio Mosquini ouvia a conversa, e não teve dúvidas.
- Ah, tem também o Lúcio, que é muito bom.
Resta torcer para que o governador estivesse apenas querendo agradar o jornalista de Vilhena, dizendo que o pessoal de lá é que é bom.
Porque, se realmente Confúcio disse a verdade, a situação está feia mesmo.
Se quem tem o poder de nomear e exonerar está descontente com quase todos os secretários, imaginem a população.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O governador e a escrivâ

O deputado federal Lindomar Garçom (PV-RO) chegou no Palácio Presidente Vargas para uma audiência com o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB).
Para quem não conhece, o gabinete tem dois ambientes, sendo que em um deles há uma mesa de reuniões e no outro a mesa do governador.
Confúcio atendia uma pessoa em sua mesa, por isso disse a Garçom que ficasse esperando na mesa de reuniões.
Logo ele sentou-se ao lado de Garçom, chamando um cinegrafista e uma espécie de escrivã.
- Anota aí – dizia Confúcio à escrivã, assim que o cinegrafista ligou o equipamento.
- Na data de hoje o deputado federal Lindomar Garçom é recebido pelo governador Confúcio Moura.
Em seguida ele se volta ao deputado:
- Sim, Garçom. O que é que você quer mesmo?
- Nada de mais, governador. Só quero dizer que meu gabinete está à disposição do governo em Brasília.
 - Anota aí: O deputado Lindomar Garçom colocou seu gabinete em Brasília à disposição do governo de Rondônia – ditou Confúcio à assessora que fazia papel de escrivã.
Novamente Confúcio se dirige ao deputado.
- Mais alguma coisa, Garçom?
- Não, governador. Era só isso mesmo.
- Anota aí: E como nada mas há a ser tratado, a audiência foi encerrada – disse Confúcio à sua escrivã particular.
Garçom se retirou rapidamente. Jamais ficaremos sabendo o que ele de fato queria tratar com o governador. Se queria algum cargo para um aliado, jamais pediria naquela situação.
E agora? Quem vai ter coragem de pedir cargos para Confúcio?
Quando um católico se confessa, o assunto fica somente entre ele e o padre.
Se houvesse um escrivão com o padre, quem contaria os pecados?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Advérbio nele

Ainda não se sabe por qual razão, gaiatos de plantão “mudaram” o nome de um dos secretários do governo de Rondônia.
Começaram a chamar o cidadão de Erralá.
Como se isso fosse pouco, modificaram o que ficou sendo um advérbio de lugar.
Ficam dizendo “Erralá, Erraqui, Erracolá”.
Pelo que se ouve falar, ele é uma boa pessoa e um excelente técnico, mas não tem o menor jogo de cintura.
Como se não bastasse, se cercou de pessoas que não deixam chegar perto dele gente que poderia dar um alerta.
Uma pena, porque assim ficará pouco tempo no governo.