terça-feira, 30 de agosto de 2011

Emenda pior que o soneto ou antes tarde do que nunca?

A OAB de Rondônia decidiu finalmente se pronunciar sobre o caso da advogada Vera Lúcia Nunes de Almeida, acusada de mandar matar o marido, o presidente da subseção da OAB em Cacoal, Valter Nunes de Almeida.
Ele foi assassinado.
Segundo consta, agora o Conselho Secional da OAB mandou notificar a advogada para que ela se defenda em processo interno da Ordem que pode resultar na cassação de sua licença para exercer a advocacia.
Excelente medida, que aliás demorou um pouco para ser tomada. Mas o que pega mal para a OAB não é isso.
O presidente da OAB, Hélio Vieira, não sei por qual motivo, resolveu dar umas alfinetadas no presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB).
A resposta do deputado foi segura. Em outras palavras, disse que Hélio Vieira não tem moral para cobrar nada de ninguém.
O site O Observador escancarou o caso.
Hélio Vieira tinha feito um estardalhaço quando aconteceu o assassinato, mas ficou quietinho depois que a viúva confessou ser a mandante do crime. A OAB começou a defender a ré. Teria pedido até prisão domiciliar para ela. Aparentemente, o corporativismo entrou em ação.
Realmente, o moral de Hélio Vieira está baixo.
Pior ainda se começarem a mexer com outra declaração dele, a de que político não deveria receber salário.
Afinal, quando a diretoria do Sintero meteu a mão no bolso de servidores que venceram a causa da isonomia, Hélio Vieira não dispensou seus honorários.
Agora, professores que não entregaram a ele procuração para negociar nada, tentam receber na Justiça o que foi descontado para o presidente da OAB. São alguns milhões de reais, diga-se de passagem.
Está difícil para Hélio Vieira falar alguma coisa sobre isso, também...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ratadas do prefeito

O psicólogo e professor Roberto Sobrinho (PT), prefeito de Porto Velho, deixou algumas pérolas registradas durante a visita da presidente Dilma Roussef, no último dia 5 de julho.
Na Usina de Santo Antônio, no rio Madeira, ele disse que Dilma era “a primeira mulher presidenta do Brasil”.
Ele está certo. Nunca houve um homem presidenta. Não que se saiba, pelo menos.
Depois, disse estar orgulhoso porque Porto Velho é uma cidade repleta de obras.
Novamente ele está certo.
Só esqueceu de dizer que as obras estão paradas, talvez por incompetência das empreiteiras, talvez por incompetência do próprio Roberto Sobrinho, não sei direito.
Ou talvez o prefeito ande meio desligado.
Quando ele era presidente do Sintero, era um sindicalista combativo.
Quando deixou o cargo, pode ter esmorecido. Não trabalhou mais.
Ficava na Assembleia Legislativa, sempre lotado no gabinete de algum deputado do PT. Quase não aparecia na Casa. Há quem diga que ele era funcionário fantasma.
Talvez por isso ande desligado do mundo, dos compromissos, do trabalho.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ou ele, ou eu

A coisa ficou feia no PT em Rondônia.
Depois de chamar de chefe de quadrilha o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), o deputado Hermínio Coelho (PT) avisou que um dos dois precisa ser expulso do partido.
O deputado Ribamar Araújo (PT), que também chamou Roberto Sobrinho de quadrilheiro, disse praticamente a mesma coisa: “ou ele, ou eu”.
A presidente do diretório regional do partido, deputada Epifânia Barbosa, tenta contornar a situação.
Ou Hermínio e Ribamar tiram Sobrinho do PT, ou encontram uma forma de ser expulsos para não perderem o mandato.
Dizem que já há até partido pra onde eles podem ir e que a definição pode sair até dia 15 deste mês.
Hum... só falta começarem a dizer que o prefeito meteu a mão nos R$ 2 milhões repassados para a campanha da Dilma em Rondônia...
Afinal, praticamente não houve campanha e o coordenador era Roberto Sobrinho.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Perseguição a Chicão


O secretário de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, Francisco Elenilson, o Chicão, está sendo perseguido porque não contratou a empresa do filho do deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) para cuidar do equipamento de Som no Arraial Flor do Maracujá, que acontece todos os anos em Porto Velho (RO).
Moreirão pediu, mas Chicão não consegui atender.
Assim, Moreira Mendes fez acerto$$$$$$$$$$ com um site e com um colunista, para que Chicão começasse a ser perseguido.
Logo em seguida foi fabricada uma matéria de o secretário em um bar.
O filho do deputado federal é aquele que atende o consórcio que constrói a Usina de Jirau, no rio Madeira.
Trata-se daquele consórcio que Moreira Mendes defende com unhas e dentes, dizendo que os empresários são inocentes e não tiveram nada a ver com o incêndio que destruiu ônibus e equipamentos terceirizados – o consórcio praticamente não teve prejuízo.
Foi o filho de Moreirão quem trouxe a ex-chacrete Rica Cadilac para se apresentar nas obras em Jirau.
O deputado foi flagrado olhando o bumbum de Cacilac. A foto é do site Rondoniaovivo.com.br
Pois é... Chicão não quis pagar o filho de Moreirão, por isso leva pancadas forjadas...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Moreirão, o bandeiroso

O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) anda dando muita bandeira, como se diz no jargão popular.
Defende com unhas e dentes o consórcio construtor da Usina de Jirau, no rio Madeira.
Existe a suspeita de que o próprio consórcio esteja por trás das destruições ocorridas recentemente no canteiro de obras.
O caso é que não foram destruídos equipamentos do consórcio. O que foi queimado pertence a empresas terceirizadas.
E logo é capaz de o consórcio pedir algum aditivo, alegando que a obra ficou muito tempo parada, por isso precisa de mais dinheiro.
O consórcio não teve prejuízo com a confusão e ainda pode ganhar mais dinheiro, por isso existe a suspeita.
Agora, aparece Moreira Mendes dizendo que não é nada disso, e que não vê armação do consórcio.
Será que ele está achando que o povo é besta?
Será que ele está pensando que ninguém conhece sua ligação com o consórcio?
Dizem que sua campanha para deputado teve na construtora um forte financiador.
Moreirão vai para o descrédito. Seria melhor ele pedir para um colega parlamentar defender o consórcio.
De preferência um que não tenha ligação com as usinas, alguém que não tenha parentes trabalhando lá.
Será que ele consegue encontrar alguém para lhe prestar esse favor?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pode se exagero

Talvez seja exagero dizer que o prefeito de Porto Velho, o ex-sindicalista Roberto Sobrinho (PT) seja chefe de uma quadrilha.
As acusações de que existe uma quadrilha agindo na prefeitura e que Sobrinho seria o chefe foram feitas no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia pelos deputados petistas Ribamar Araújo e Hermínio Coelho.
Agora, é de domínio público que a ação de quadrilhas na prefeitura já foram denunciadas diversas vezes, e Sobrinho não fez praticamente nada para apurar o que foi mostrado.
Além disso tudo, os problemas vivenciados na cidade estão evidentes.
O trânsito é caótico. São poucas as vias de acesso a centro, o que causa congestionamentos.
Há muitas obras paradas na Capital, entre elas os seis viadutos, para os quais o governo federal destinou quase R$ 200 milhões.
Roberto Sobrinho é o prefeito que mais recebeu dinheiro da União, e também é o que mais enfrenta dificuldades para trabalhar.
Mas talvez seja exagero chamar o prefeito de chefe de quadrilha.
De minha parte, prefiro pensar que ele é apenas incompetente.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quadrilha em prefeitura

Os deputados Hermínio Coelho e Ribamar Araújo, ambos do PT, baixaram a ripa no prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, também petista, na sessão da Assembleia Legislativa realizada na manhã desta quinta-feira (16.06.11).
Ribamar disse que existe uma quadrilha na prefeitura, mas não adianta denunciar nada a Roberto Sobrinho porque o prefeito é o chefe.
Há algum tempo Ribamar afirma que a roubalheira na prefeitura de Porto Velho está grande.
Segundo Ribamar, Roberto Sobrinho envergonha o nome do PT não só em Porto Velho, mas em todo o Estado, e também está acabando com o partido.
Hermínio, que presidia a sessão, disse que em seu primeiro mandato Roberto Sobrinho “enganou bem”, para conseguir ser reeleito, mas agora deixou a cidade uma vergonha.
“E ele ainda tem a cara de pau de ir à televisão dizer que está trabalhando. Temos aí as obras dos viadutos paradas”, disse Hermínio.
Como se não bastasse, Hermínio ainda disse que o prefeito Roberto Sobrinho deveria "apanhar que nem macaco para reconhecer dinheiro", acrescentando que "existe uma quadrilha agindo na prefeitura".
A coisa está fervendo no PT.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quase sai briga

O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), e o senador Ivo Cassol (PP-RO) tiveram uma séria discussão no Congresso.
O bate boca foi feio e por pouco os dois não saíram no braço.
Assim que viu Cassol, Sobrinho foi tirar satisfações sobre a denúncia de irregularidades na compra de carros pela prefeitura.
Cassol, que não leva desaforo para casa respondeu à altura e a situação engrossou.
Ivo Cassol denunciou o caso em uma emissora de televisão, acompanhado do tal Ivan da Saga, aquele garoto propaganda que o senador quer lançar prefeito.
A Saga bem que tentou vender os carros à prefeitura, mas perdeu na concorrência.
Como politicamente Ivan é inexpressivo, o jeito é tentar colocar o cidadão na mídia, para depois ele poder pelo menos falar de moralidade na campanha, se topar ser o candidato de Cassol.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Quase sai tiro

A coisa esquentou dias desses entre dois políticos de Rondônia, um com mandato e outro não.
Como eles são irmãos, trata-se mais de briga de família do que de outra coisa.
No auge da discussão entre os dois, o filho do irmão mais novo entrou na conversa e começou o bate boca com o tio.
O político mais velho sacou o revólver para o rapaz e por pouco a coisa não fica feia.
Os seguranças do irmão mais novo também sacaram as armas – ele é conhecido por andar com muitos seguranças.
O político ainda ficou apontando a arma para o sobrinho por algum tempo, enquanto estava na mira de pistolas.
No final, ninguém atirou.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A arte de agradar

Dia desses o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) bateu um papo com um conhecido jornalista de Vilhena.
O governador dizia que seu melhor secretário é Júlio Olivar, que na realidade é superintendente de Turismo do Estado.
- Onde eu colocar o Júlio ele se dá bem. Se eu colocá-lo na Educação, ele dá conta. Se eu o colocar na Segurança, também – dizia o governador.
Pode parecer algo estranho, porque Júlio Olivar é de Vilhena, e jornalista.
Como Confúcio conversava com outro jornalista de Vilhena, passou até a impressão de que não falava a realidade, e que estava só querendo agradar o interlocutor.
- Além do Júlio Olivar, só tem mais uns dois ou três secretários que são bons. Os outros vou ter que trocar todos – dizia Confúcio Moura.
Aparentemente, nesse momento o governador se lembrou que falava com alguém de Vilhena e emendou:
- Ha, tem também a Vera Paixão. Ela também trabalha bem.
É bom lembrar que Confúcio conversava com um jornalista de Vilhena, cidade onde mora a secretária de Estado de Administração, Vera Paixão.
De repente o governador olha de lado e percebe que o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), engenheiro Lúcio Mosquini ouvia a conversa, e não teve dúvidas.
- Ah, tem também o Lúcio, que é muito bom.
Resta torcer para que o governador estivesse apenas querendo agradar o jornalista de Vilhena, dizendo que o pessoal de lá é que é bom.
Porque, se realmente Confúcio disse a verdade, a situação está feia mesmo.
Se quem tem o poder de nomear e exonerar está descontente com quase todos os secretários, imaginem a população.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O governador e a escrivâ

O deputado federal Lindomar Garçom (PV-RO) chegou no Palácio Presidente Vargas para uma audiência com o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB).
Para quem não conhece, o gabinete tem dois ambientes, sendo que em um deles há uma mesa de reuniões e no outro a mesa do governador.
Confúcio atendia uma pessoa em sua mesa, por isso disse a Garçom que ficasse esperando na mesa de reuniões.
Logo ele sentou-se ao lado de Garçom, chamando um cinegrafista e uma espécie de escrivã.
- Anota aí – dizia Confúcio à escrivã, assim que o cinegrafista ligou o equipamento.
- Na data de hoje o deputado federal Lindomar Garçom é recebido pelo governador Confúcio Moura.
Em seguida ele se volta ao deputado:
- Sim, Garçom. O que é que você quer mesmo?
- Nada de mais, governador. Só quero dizer que meu gabinete está à disposição do governo em Brasília.
 - Anota aí: O deputado Lindomar Garçom colocou seu gabinete em Brasília à disposição do governo de Rondônia – ditou Confúcio à assessora que fazia papel de escrivã.
Novamente Confúcio se dirige ao deputado.
- Mais alguma coisa, Garçom?
- Não, governador. Era só isso mesmo.
- Anota aí: E como nada mas há a ser tratado, a audiência foi encerrada – disse Confúcio à sua escrivã particular.
Garçom se retirou rapidamente. Jamais ficaremos sabendo o que ele de fato queria tratar com o governador. Se queria algum cargo para um aliado, jamais pediria naquela situação.
E agora? Quem vai ter coragem de pedir cargos para Confúcio?
Quando um católico se confessa, o assunto fica somente entre ele e o padre.
Se houvesse um escrivão com o padre, quem contaria os pecados?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Advérbio nele

Ainda não se sabe por qual razão, gaiatos de plantão “mudaram” o nome de um dos secretários do governo de Rondônia.
Começaram a chamar o cidadão de Erralá.
Como se isso fosse pouco, modificaram o que ficou sendo um advérbio de lugar.
Ficam dizendo “Erralá, Erraqui, Erracolá”.
Pelo que se ouve falar, ele é uma boa pessoa e um excelente técnico, mas não tem o menor jogo de cintura.
Como se não bastasse, se cercou de pessoas que não deixam chegar perto dele gente que poderia dar um alerta.
Uma pena, porque assim ficará pouco tempo no governo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Robin Hood

O Banco do Povo passou a funcionar em Guajará-Mirim, emprestando até R$ 10 mil para pobres. Uma coisa excelente.
O que pouca gente sabe é como foi gestada essa idéia de implantar o Banco do Povo nos 52 municípios de Rondônia.
O Banco do Povo funcionava somente em Ariquemes, tocado por uma ONG.
Acontece que de uma hora para outra toda a diretoria da ONG se afastou para dar lugar a gente ligada ao governador de Rondônia Confúcio Moura (PMDB).
Confúcio teria chamado um de seus secretários e teria dito o seguinte: “Cedes (ou seria Sedes, não sei porque não conheço direito a Língua Portuguesa) o teu nome para ser o presidente e coloca outros aliados nossos na direção da ONG, que fica tudo em casa”.
Com gente competente na direção da ONG as coisas começaram a andar.
Foi decidido que em cada município onde a organização implantar uma agência do Banco do Povo, os diretores receberão R$ 1 milhão para emprestar para os pobres.
Está demonstrada a bondade do governo.
É uma pena que enquanto os pobres têm acesso a dinheiro fácil, alguns adversários já começaram a falar.
Os maledicentes chegam a dizer que a prioridade é para os pobres aliados do governo.
E desta vez não dá para dizer que a Assembleia Legislativa deixou nada engessado, porque não passou por lá nenhum projeto autorizando o governo a entregar dinheiro do povo para a ONG.
Mas, de qualquer forma, é dinheiro do povo indo para o povo.
Ainda que os maledicentes digam que entre a maioria dos beneficiados está o povo do Confúcio.
É difícil mesmo agradar a todos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Abelardinho se fortalece

Apesar de oficialmente o PMDB ter muitos pretensos pré-candidatos à prefeitura de Porto Velho, está cada vez mais forte o nome do diretor geral do Departamento de Obras e Serviços Públicos do Estado (Deosp), Abelardo Castro Neto, o Abelardinho.
O vice-prefeito Emerson Castro tem vontade, mas não tem prestígio dentro do PMDB.
O deputado Zequinha Araújo tem prestígio, mas não tem vontade.
O presidente do diretório municipal, Dirceu Fernandes, teria tudo para ser candidato, mas deverá abrir mão.
Pela lógica, Abelardo será o ungido.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Saia justa

O senador Jorge Viana (PT-AC) está dizendo em todo canto que em momento algum colocou sob suspeita o consórcio Energia Sustentável do Brasil, que constrói a Usina de Jirau, em Porto velho, Rondônia.
Na realidade, ele não levantou suspeita alguma.
Acontece que na reunião que aconteceu sem a presença da imprensa, no canteiro de obras em Jirau, ele contou um fato aos diretores do ESBR.
O senador comunicou aos diretores que diversas pessoas disseram à comissão do Senado que o consórcio estaria envolvido na confusão.
Isso aconteceu porque o patrimônio do consórcio não foi tocado durante o quebra quebra.
Não teria havido prejuízo para o ESBR.
Além do mais, o consórcio foi contratado para construir a usina por R$ 7,5 bilhões, conseguiu aditivar o contrato em mais R$ 4 bilhões e agora deverá pedir mais dinheiro, alegando que as obras estão paradas.
Deve ser por isso que tem gente suspeitando que o ESBR pode estar envolvido no tumulto.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Milícia em Jirau?

Se resolverem mesmo apurar, deverá ser um escândalo daqueles.
Foi apresentada a senadores que vieram a Rondônia no início da semana a denúncia de que o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) teria contratado policiais militares para fazer a segurança no canteiro de obras, em Jirau, em Porto Velho.
Os policiais trabalhariam nas horas de folga, em uma espécie de milícia.
Também foi denunciado que a situação se complicou há alguns dias porque policiais militares espancaram trabalhadores e atiraram neles com balas de borracha.
Isso teria acirrado os ânimos, por isso trabalhadores teriam ateado fogo nos alojamentos.
O chefe da Casa Civil, Ricardo Sá, estava presente quando as denúncias foram apresentadas e publicamente pediu desculpas em nome do governador.
Talvez ele devesse teve desmentido, ou dito que iria apurar a situação...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Epifânia desiste de tentar candidatura à prefeitura de Porto Velho

A deputada Epifânia Barbosa (PT-Porto Velho) deverá ser a presidente do diretório regional do Partido dos Trabalhadores. Ela deve assumir o posto que era ocupado pelo ex-deputado federal Eduardo Valverde, falecido em acidente na BR-364, perto de Ji-Paraná.
Na prática, isso representa que ela abriu mão de ser candidata à prefeitura de Porto Velho. Internamente, havia sido acertado que o presidente do partido não concorrerá nas próximas eleições municipais.
Com isso Epifânia abre caminho para o deputado Hermínio Coelho (PT-Porto Velho), que já anunciou a disposição de concorrer à prefeitura.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Perguntar não ofende

Se o governador Confúcio Moura (PMDB) teve que retirar da Assembleia Legislativa o pedido de auxilio moradia para ele e os secretários, por saber que a matéria não seria aprovada, por que ele acha que os deputados aprovarão agora o pedido de aumento de seu próprio salário?

Conversas registradas

Quem conversa com o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), fica abismado.
Um gravador em sua mesa registra a conversa, enquanto um cinegrafista colhe imagens acompanhadas de áudio e uma espécie de escrivã ainda anota tudo o que é tratado.
Uma coisa muito bem feita, digna de elogios, esse registro.
É claro que os invejosos criticam, dizendo que Confúcio está registrando a própria história por ter mania de grandeza, por ainda não ter se tocado que é governador de um Estado com pouquíssimo significado no cenário nacional.
Dizem até mesmo, os invejosos, que pouco ou nada haverá de ser digno de registro nos quatro anos de mandato.
Acontece que a situação não é essa. Inteligente, Confúcio mantém os registradores por perto para evitar que aproveitadores fiquem pedindo coisas para ele.
O problema é que ele tem alguns secretários incompetentes e o povo fica meio sem jeito de reclamar do secretariado, já que está tudo sendo gravado.
E como Confúcio parece estar preocupado com as gravações, aparentemente não fiscaliza o secretariado.
Que coisa...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Quem foi o cabeção?

Gostaria de conhecer o gênio que deu à assessoria do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), a brilhante ideia de, com cerca de cem anos de atraso, entregar a comenda da Ordem do Mérito Marechal Rondon a Percival Farquhar, “in memorian”, na pessoa do presidente norte americano Barack Obama.
Está publicado no Diário Oficial do Estado do dia 21.
Esta seria a desculpa usada para Confúcio se aproximar de Obama.
É claro que não colou.
Por que entregar a medalha a Obama? O que o Estado ganha com isso?
A intenção do cabeção seria conseguir uma fotografia de Confúcio com Obama, para colocar no blog do governador.
Tem um amigo meu que tem uma pitbull, a Greta.
Ele afirma que a Greta também merece a medalha, porque já fez mais coisa por gente de Rondônia do que Obama.

Dúvida cruel

Devido ao elevado custo de vida em Porto Velho, como ele mesmo alega, o governador Confúcio Moura pede à Assembleia Legislativa que autorize um reajuste de 25% no seu salário e no dos secretários.
Confúcio ganha R$ 20.042,00 e se o salário for reajustado passará a ganhar R$ 25.043.
Já os secretários, que recebem R$ 16.434,00, passarão a receber R$ 20.542,50.
A dúvida é se os deputados autorizarão ou não o reajuste.
Não é que os deputados achem que Confúcio e os secretários ganham muito.
O caso é que os servidores estaduais ganham pouco, e o custo de vida em Porto Velho é tão elevado para eles quanto para Confúcio.
Se o reajuste de 25% fosse também para os salários dos servidores, com certeza a aprovação aconteceria.
Agora, como o aumento é só para Confúcio e os secretários, não sei se passa...

Perguntar não ofende

Se o governador Confúcio Moura (PMDB) acha que um professor que trabalha 40 horas por semana pode sobreviver ganhando R$ 1.400,00 por mês, por que ele entende que o salário de mais de R$ 16 mil pago a um secretário é baixo?

terça-feira, 22 de março de 2011

O senador e o governador

Dizem que o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), anda batendo de frente com o presidente nacional de seu partido, senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Dizem ainda que ele não colocou em seu governo nenhum dos indicados de Raupp e que a situação entre os dois está feia.
Acontece que não é bem assim, tanto que diversas pessoas ligadas ao senador trabalham no governo.
Confúcio é inteligente, por isso jamais bateria de frente com Raupp, porque sairia perdendo.
Devido à pouca quantidade de eleitores, Rondônia tem pouca expressão no cenário nacional e consequentemente no PMDB nacional.
Quanto a senadores, cada Estado tem três. Assim, eles pesam muito no partido.
Confúcio sabe disso. Sabe também que, se as coisas esquentarem, nada impede que o senador lance a pré-candidatura da deputada federal Marinha Raupp (PMDB-RO) ao governo nas próximas eleições, já que não existe mais esse negócio de candidatura nata.
Raupp é a grande liderança do partido e fim de conversa, portanto.
A verdade é que o governador e o senador estão se entendendo muito bem.

Hermínio de olho na prefeitura

O deputado estadual Hermínio Coelho (PT-Porto Velho) é um dos mais cotados para ser o próximo prefeito da capital de Rondônia.
Ele trabalha para contar com o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho), em uma eventual campanha.
No PT, sua ala saiu fortalecida, principalmente depois que a administração do atual prefeito, Roberto Sobrinho (PT), se tornou um desastre, com obras inacabadas para todo canto.
Hermínio “bateu de frente” com o prefeito diversas vezes, por isso pode alegar que fará uma administração completamente diferente da atual – dizer que fará igual pode custar muitos votos.
Um dos nomes fortes que ele provavelmente terá que enfrentar é o do diretor geral do Departamento de Obras Públicas do Estado, o engenheiro Abelardo Castro Neto.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A verdade sobre Obama

Estão enganados os críticos que dizem que o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), não conseguiu trazer ao Estado o presidente norteamericano Barack Obama por não ter conseguido nem chegar perto dele.
Em material enviado por sua assessoria há algum tempo, Confúcio havia dado como certa a vinda de Obama, arrancando risos dos críticos.
Na realidade, Barack Obama viria sim, apesar de não haver como o Força Aérea 1 pousar no aeroporto de Porto Velho.
O presidente poderia vir em um vôo comercial mesmo, devido à importância de Rondônia e de Confúcio no cenário nacional.
O caso é que houve aquele problema todo na Usina de Jirau, por isso o presidente norteamericano achou melhor adiar a visita ao Estado.
Confúcio não conseguiu chegar perto de Obama porque o presidente havia resolvido não vir e ficaria sem jeito de falar isso para o governador.
Assim, achou melhor nem conversar com ele, pois se sentiria constrangido em dizer não.
Mas mesmo assim, o governador enviou para Obama, através da assessoria dele, naturalmente, alguns presentinhos, dentre eles a Constituição do Estado.
Isso é alto altamente positivo.
Obama tem em mãos a Constituição Estado e certamente irá ler tudinho. Ele tem tempo de sobra para essas coisas.
Assim, saberá que não pode invadir Rondônia, um Estado soberano, como os EUA fizeram em alguns países.

sábado, 19 de março de 2011

Caindo a ficha

Dois dias após assumir o governo de Rondônia, o hoje prefeito de Ji-Paraná, José Bianco (DEM), chamou seu assessor perguntando por que ele não havia sido tema de matérias na Folha de São Paulo e no O Globo, já que era governador.
Muito amigo de Bianco, o assessor deu gargalhadas e explicou que isso não havia acontecido porque em termos de política nacional Rondônia é um Estado insignificante, com menos eleitores do que muitas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Acontece muito isso de um governador assumir o cargo em Rondônia e pensar que é igual a um governador paulista, carioca ou mineiro. Afinal, pensa que todos são governadores mesmo...
Alguns meses depois, caiu a ficha de Bianco.
Quando dava a entender através de sua assessoria de imprnesa que era praticamente certa a vinda do presidente norte americano Barak Obama a Rondônia, Confúcio arrancou risos de muitos.
Agora veio mais um material da assessoria, falando que Confúcio almoçará com Obama em brasília, junto com outros 200 convidados.
No material, é dito que o governador entregará uma homenagem a Obama, “pessoalmente, se possível, ou através de sua assessoria”.
Puxa... antes dava como certa a vinda de Obama a Rondônia e agora nem sabe se conseguirá falar com o presidente norte americano, ou “estadunidense”, como disse a assessoria de Confúcio.
Não uso esse termo porque sou latino.
Mas a forma como veio a notícia é boa, porque representa que no caso de Confúcio está caindo a ficha, ou melhor, está sendo feito o dowload do cartão.
Esse negócio de ficha é coisa antiga , o governador está na era digital...

terça-feira, 15 de março de 2011

Ajuda difícil


O secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec), Macelo Bessa, esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira.
Delegado da Polícia Federal, ele quer o apoio dos deputados para dar suporte ao pessoal que instalará e trabalhará com o Guardião em Rondônia.
Coisa difícil...
Para quem não sabe, Guardião é um aparelho muito usado pela Polícia Federal para grampear celulares.
O grampo é feito inicialmente pelo número do celular, e depois pelo timbre de voz. 
Assim, mesmo se o cidadão grampeado falar de um outro celular, aparece no sistema. 
É um aparelho grande... do tamanho de um carro popular, capaz de gravar simultaneamente mil ligações telefônicas. 
Pois é... o governo do Estado terá um desses. 
Segundo circula nos bastidores do poder, o problema é que os deputados não têm garantia nenhuma de que um deles não será grampeado. 
Assim, será difícil que ajudem...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Meu amigo teve que ir


No final da tarde desta sexta-feira eu fiquei sem um amigo, um irmão. Rondônia perdeu um grande político. O ex-deputado federal Eduardo Valverde era um dos poucos políticos honestos que eu conheci.
Logo que cheguei a Porto Velho, ainda no extinto jornal O Imparcial, fui pautado para cobrir a primeira greve deflagrada no Estado: a do Sindicato dos Urbanitários (Sindur).
Em frente à sede da Eletronorte encontrei os grevistas. Estavam sentados em um muro, com algumas faixas. Naquela época o sindicalismo não contava com carro de som.
Na pauta constava que eu deveria entrevistar o presidente do Sindur, Eduardo Valverde. Acontece que ele não estava. Falei com o vice-presidente, Inácio Azevedo.
Inácio me explicou que um xará dele, mais conhecido como Lula, tinha ficado sabendo que em Rondônia estava havendo uma greve.
Assim, tinha vindo a Porto Velho e levado Eduardo Valverde para Brasília, para ajudar na fundação do PT.
Depois que Valverde voltou, mantive contato com ele diversas vezes, até nos tornarmos amigos. Quando resolveu se candidatar a deputado federal, ele tinha um cargo muito bom. Era diretor de fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Tinha um padrão de vida bom. Esse padrão caiu quando ele se tornou deputado.
Valverde ajudava o partido e também as pessoas que podia. Assim, muitas vezes tinha que recorrer a empréstimos bancários para quitar dívidas, já que não pegava propina.
Parte do que ganhava como deputado ficava direto no banco. Não se corrompeu, não se contaminou ao se aproximar do poder. Bom seria se todos os políticos fossem assim.
Agora, meu amigo teve que ir. Sei que nascemos no caminho da morte e nos aproximamos mais dela a cada dia, mas mesmo assim é doloroso. Que ele descanse em paz, nos braços do Grande Arquiteto Do Universo, no Oriente Eterno.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Confusão na Caerd em Ariquemes

Na cidade de Ariquemes (RO) o prefeito Marcio Raposo baixou um decreto no final da última semana e tomou posse na Caerd, já que a municipalização da companhia havia sido aprovada pela Câmara de Vereadores.
A confusão foi grande, porque os funcionários da Caerd se recusaram a desocupar as instalações.
Assim, dois sindicalistas acabaram presos porque estariam protestando contra a ocupação - Márcio Raposo foi até as instalações da Caerd acompanhado por procuradores da prefeitura e pela Polícia Militar.
Os funcionários fizeram o correto: recorreram à Justiça, alegando que havia um acordo de que o município tomaria posse somente no dia 15 e que o prefeito decidiu antecipar a data sem comunicar aos diretores da estatal.
Não deu outra: o Tribunal de Justiça (TJ) concedeu liminar determinando à prefeitura que desocupasse as instalações da Caerd.
Ao receber a notificação, um procurador do município ainda telefonou para o TJ pedindo 24 horas para que o pessoal da prefeitura se retirasse e ainda avisou que iria recorrer.
A resposta que recebeu é que o município deveria desocupar as instalações da Caerd imediatamente, porque liminar deve ser cumprida na hora.
A direção da Caerd reassumiu o controle das instalações e, extraoficialmente, avisou que no curto período em que a prefeitura ficou no comando da empresa, água teria sido distribuída à população praticamente in natura.
Não teriam sido colocadas as quantidades suficientes de flúor nem de cloro.
Um dos produtos é para deixar a água limpa e o outro é para matar bactérias.
A água teria sido distribuída barrenta e talvez com microscópicos corpos estranhos.

sábado, 5 de março de 2011

Do jeito que está, não decola

Em Rondônia, assessores do primeiro escalão do governo dão como certa a criação do Instituto de Terras de Rondônia (ITR).
A primeira vista o objetivo é nobre: entregar títulos definitivos de propriedade e assim possibilitar que produtores rurais tenham acesso a financiamentos, regularizando a terra.
Acontece que inicialmente estava prevista a criação de 17 cargos comissionados para diretores, técnicos e assessores.
Ocorre que depois esse número passou para 24 e logo em seguida saltou para 60, sendo que cada salário (acredita-se) será de pelo menos R$ 3 mil.
Pois é... o primeiro escalão do governo dá como certa a criação do ITR, mas esqueceu de combinar isso com os deputados, que precisarão aprovar o projeto.
Na Assembleia Legislativa comenta-se que os deputados da oposição (coerente), que são maioria, estão dizendo que não deverão aprovar a criação do ITR por dois motivos:
Em primeiro lugar a competência do ex-senador Amir Lando (PMDB-RO) é conhecida, por isso ele não precisará de 60 assessores para conseguir trabalhar.
Depois, como o governo alega não estar conseguindo pagar todas as contas e até sugere que os credores façam empréstimos em bancos, os deputados consideram que é melhor não autorizar mais gastos.
Adeus ITR, pelo jeito...

PMDB terá subdiretórios em Porto Velho

O diretório municipal do PMDB tem uma vasta programação para este mês, quando o partido completa 45 anos. No dia 15, às 19 horas, será inaugurado o diretório zonal da Zona Sul. No dia 26, às 9 horas, haverá a inauguração do subdiretório do partido em Jacy Paraná. No dia 27, será a vez de inaugurar o subdiretório de Extrema.
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp pediu ao presidente do diretório municipal, Dirceu Fernandes, que fortaleça o partido em Porto Velho.
A meta é ter o maior número possível de filiados, visando as eleições do próximo ano.
Pelo jeito o PMDB quer eleger o prefeito da Capital.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Exemplo negativo

O responsável pela Controladoria Geral de Apoio à Governadoria (CGAG), Vicente Moura, anda usando o nome do delegado Paulo Moraes para dar exemplo de tudo o que considera negativo.
Quando Vicente Moura vê alguém fazendo alguma coisa que julga ser inconveniente, pergunta se o cidadão está dando uma de Paulo Moraes.
Isso não pega bem, já que Paulo Moras foi presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho, deputado estadual e diversas vezes secretário de Estado de Segurança Pública.
Apesar de ser amigo de infância do governador Confúcio Moura (PMDB), Vicente Moura nunca teve a projeção do delegado Paulo Moraes.
O caso é que o delegado pegou pesado com Vicente Moura para conseguir receber um aluguel atrasado, como foi citado aqui no blog.
A tática acabou funcionando, porque além de receber o aluguel, Paulo Moraes também obteve a garantia de que o governo continuará ocupando sua casa e pagando em dia por isso.
O pessoal do Departamento de Comunicação (Decom) ficou sabendo da história e está procurando pelo delegado.
É que os jornalistas que aceitaram trabalhar como comissionados para o governo estão entrando no terceiro mês sem receber, e já viram que Paulo Moraes é um excelente cobrador.
As nomeações dos jornalistas estariam paradas justamente na mesa de Vicente Moura, por isso o pessoal do Decom estaria inclinado a contar a Paulo Moraes o que o controlador geral anda falando dele.
Assim, certamente Paulo Moraes irá pedir para Vicente Moura parar com aquilo, e de quebra ainda poderia lembrá-lo de que os jornalistas do Decom têm contas para pagar, por isso precisam receber o salário.
Em tempo: apesar do sobrenome, Vicente Moura nada tem a ver com Confúcio Moura, principalmente nas atitudes.

terça-feira, 1 de março de 2011

O 25º deputado em Rondônia

A Assembleia Legislativa de Rondônia conta com 24 parlamentares, mas quando era diretor geral da Casa Neocir Batiston ganhou o apelido de 25º deputado.
Isso aconteceu porque até mesmo os deputados tinham dificuldade para falar com ele e suas decisões eram consideras incontestáveis.
Agora Neocir é chefe de gabinete do deputado Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste) e cumprimenta todo mundo.
Apesar de seu poder ter sido bastante reduzido, continua sendo chamado nos bastidores de 25º deputado, tanto que houve quem dissesse que ele deveria ter ido votar na recente eleição do presidente da Casa.
Pelo jeito, tem gente descontando algumas coisas, mas os gaiatos de plantão não deveriam fazer isso.
Neocir Batiston é muito sério e não gosta do apelido.

PMDB e os seus potenciais pré-candidatos

Em Porto Velho (RO) o PMDB é o partido que mais tem pré-candidatos à prefeitura: o diretor geral do Departamento de Obras e Serviços Públicos (Deosp), Abelardo Castro Neto, o deputado estadual Zequinha Araújo, o vice-prefeito Emerson Castro e o vereador Ramiro Negreiros.
O presidente do diretório municipal do partido, Dirceu Fernandes, disse que está conversando com outros partidos aliados visando composições, mas admitiu que a base pede candidatura própria.
Ele explicou que o partido cresceu muito nas últimas eleições, por isso o peemedebistas querem conquistar a maior prefeitura do Estado.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cobrança na CGAG

Um sério problema aconteceu recentemente na Controladoria Geral de Apoio à Governadoria (CGAG), órgão instalado na sede do governo de Rondônia, em Porto Velho, mas estranhamente quase ninguém comentou o caso.
Os envolvidos são o controlador Vicente Moura, amigo de infância do governador Confúcio Moura (PMDB), e o delegado de polícia Paulo Moraes, que já foi vereador em Porto Velho, deputado estadual e diversas vezes Secretário de Estado de Segurança Pública.
Na prática, Vicente Moura é responsável por autorizar pagamentos a fornecedores.
Em uma manhã ele recebeu em seu gabinete, no Palácio Presidente Vargas, a visita de Paulo Moraes, que lhe cobrou o pagamento de um aluguel atrasado. A resposta dele resultou no seguinte diálogo:
- Você deve ir cobrar esse aluguel do Ivo Cassol – disse Vicente.
- Não vou cobrar nada dele porque não aluguei a casa para o Ivo, e sim paga o governo – plicou o delegado.
- Mas vou te devolver a casa, porque o governo não tem nenhum interesse nela – replicou Vicente.
- Não tem problema. É só pagar o aluguel atrasado e a multa pela rescisão contratual, que eu aceito a casa de volta – trucou o delegado.
- Esse negócio de multa é uma malandragem, e nesse governo não admitimos malandragem – retrucou Vicente.
- Malandragem “vai ser” os seus dentes entrando pela sua boca quando eu te encher de #$%# seu #$%#... – gritou o delegado.
Depois disso o policial partiu para cima de Vicente Moura, aos gritos. O coordenador da CGAG recorreu à saída estratégica de seu gabinete. O delegado seguiu atrás, ainda gritando.
Quando os dois estavam no pátio do Palácio Presidente Vargas o público se aglomerou na parte de cima, parecendo uma arena.
Seguranças ainda tentaram intervir, mas o delegado avisou que prenderia quem tocasse a mão nele.
De noite, Paulo Moraes explicou que já havia recebido o que lhe era devido.
Se a moda pega...
Dizem que já há fornecedores que pretendem contratar Paulo Moraes para fazer cobranças na CGAG.