Em Rondônia, assessores do primeiro escalão do governo dão como certa a criação do Instituto de Terras de Rondônia (ITR).
A primeira vista o objetivo é nobre: entregar títulos definitivos de propriedade e assim possibilitar que produtores rurais tenham acesso a financiamentos, regularizando a terra.
Acontece que inicialmente estava prevista a criação de 17 cargos comissionados para diretores, técnicos e assessores.
Ocorre que depois esse número passou para 24 e logo em seguida saltou para 60, sendo que cada salário (acredita-se) será de pelo menos R$ 3 mil.
Pois é... o primeiro escalão do governo dá como certa a criação do ITR, mas esqueceu de combinar isso com os deputados, que precisarão aprovar o projeto.
Na Assembleia Legislativa comenta-se que os deputados da oposição (coerente), que são maioria, estão dizendo que não deverão aprovar a criação do ITR por dois motivos:
Em primeiro lugar a competência do ex-senador Amir Lando (PMDB-RO) é conhecida, por isso ele não precisará de 60 assessores para conseguir trabalhar.
Depois, como o governo alega não estar conseguindo pagar todas as contas e até sugere que os credores façam empréstimos em bancos, os deputados consideram que é melhor não autorizar mais gastos.
Adeus ITR, pelo jeito...
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