O Banco do Povo passou a funcionar em Guajará-Mirim, emprestando até R$ 10 mil para pobres. Uma coisa excelente.
O que pouca gente sabe é como foi gestada essa idéia de implantar o Banco do Povo nos 52 municípios de Rondônia.
O Banco do Povo funcionava somente em Ariquemes, tocado por uma ONG.
Acontece que de uma hora para outra toda a diretoria da ONG se afastou para dar lugar a gente ligada ao governador de Rondônia Confúcio Moura (PMDB).
Confúcio teria chamado um de seus secretários e teria dito o seguinte: “Cedes (ou seria Sedes, não sei porque não conheço direito a Língua Portuguesa) o teu nome para ser o presidente e coloca outros aliados nossos na direção da ONG, que fica tudo em casa”.
Com gente competente na direção da ONG as coisas começaram a andar.
Foi decidido que em cada município onde a organização implantar uma agência do Banco do Povo, os diretores receberão R$ 1 milhão para emprestar para os pobres.
Está demonstrada a bondade do governo.
É uma pena que enquanto os pobres têm acesso a dinheiro fácil, alguns adversários já começaram a falar.
Os maledicentes chegam a dizer que a prioridade é para os pobres aliados do governo.
E desta vez não dá para dizer que a Assembleia Legislativa deixou nada engessado, porque não passou por lá nenhum projeto autorizando o governo a entregar dinheiro do povo para a ONG.
Mas, de qualquer forma, é dinheiro do povo indo para o povo.
Ainda que os maledicentes digam que entre a maioria dos beneficiados está o povo do Confúcio.
É difícil mesmo agradar a todos.