segunda-feira, 7 de maio de 2012

Greve



Servidores da Saúde promovem greve para prostestar contra os salários. Os médicos tiveram a cara de pau de aderir ao movimento. Parecem se esquecer que entre eles existem vagabundos que deveriam responder a processo porque não trabalham ou fazem corpo mole, em vez de atender pacientes. Canalhice mesmo.
 
Fantasmas
Recentemente foi denunciado na Assembleia Legislativa que no Hospital de Base estavam lotados 400 médicos. Seria praticamente um para cuidar de cada leito. É claro que não há tantos médicos assim trabalhando naquela unidade de saúde. Está na hora, portanto, de começar a identificar os fantasmas.
 
Vagabundos
O ideal é identificar todos os médicos que estiverem “encostados” no Hospital de Base e iniciar um processo administrativo para demissão sumária, a bem do serviço público. E o Ministério Público também poderia abrir ação contra esses maus profissionais, para que eles devolvam ao tesouro estadual os valores recebidos sem a prestação do serviço.
 
Ameaça
Só para se ter uma ideia do que determinados médicos são capazes é bom citar o caso dos anestesistas. Os oito pediram demissão e formaram uma cooperativa. Exigem mais de R$ 700 mil por mes e se o valor não for pago, não trabalham. Se o governo não pagar, os pacientes morrem. É dessa forma que eles agem.
 
Saída
O ideal é oferecer um salário digno, que pode ser pago sem problemas, desde que os médicos vagabundos que não trabalham sejam demitidos. Como o valor economizado é possível contratar profissionais de foram pagando um salário decente. Quanto aos maus profissionais, demissão e processo em cima deles.
 
Desistiu
Interessante o posicionamento do médico Hiran Gallo, que representa o Conselho Federal de Medicina. Ele foi convidado a assumir a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), mas não aceitou. Havia grande expectativa em torno disso, mas o médico desistiu. Agora fica dando pitacos com a maior naturalidade.
 
Perde
Hiran Gallo está perdendo excelentes oportunidades para ficar calado. Não se sabe direito porque ele não aceitou o cargo. Pode até ser que tenha sido para não ter que tomar providencias contra os colegas vagabundos, que deveriam estar respondendo a processo disciplinar. Mas nesse sentido, ele pode ajudar, se quiser.
 
Máfia
Há muito tempo se fala na ação da máfia de branco em Rondônia. O que está faltando é uma ação para acabar com ela, dando punições exemplares a médicos que não cumprem todo o horário de expediente. Não é tão difícil identificar os vagabundos. Basta alguém com autoridade queira.
 
Salários
Os próprios profissionais da Saúde podem ajudar a identificar os médicos que recebem e não trabalham. Basta ser explicado para eles que uma das razões de o salário ser baixo é a despesa que o governo tem com os que recebem mais, mas não comparecem às unidades de saúde. Algumas demissões ajudariam o governo a economizar.
 
Jesuíno é expulso
O presidente da Associação dos Familiares de Policiais Militares de Rondônia (Assfapom), Jesuíno Boabaid, foi expulso da PM. Era algo que já vinha sido cogitado há algum tempo, antes mesmo da greve comandada por ele. Jesuíno tinha um histórico de apresentação de licenças médicas, que somadas justificavam anos de faltas.
Os agravantes foram os acontecimentos durante a greve da Polícia Militar, quando policiais armados e à paisana saíram às ruas protestando a aterrorizando a sociedade. Teve o caso de um promotor de Justiça que foi agredido fisicamente, somente porque perguntou a um grupo armado qual era a razão do protesto.
Se um promotor, guardião da lei, é tratado daquela maneira durante uma manifestação, imagine os pobres mortais. A Assfapom teria trapalhado até mesmo a negociação com o comando da PM, que era comandada por outra associação de policiais militares. Jesuíno teria dado suporte ao movimento grevista.
 
Atrás do toco
Ela não sabia que muita gente já sabia. Assim está a deputada Ana da Oito (PT do B-Nova Mamoré), que recentemente reclamou da falta de gestão na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Justamente ela, que em depoimento prestado à Polícia Federal confessou ter recebido dinheiro do deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho).
 
Parte do dinheiro utilizado para pagar propina a deputados estaduais era desviado justamente da Sesau. Os R$ 20 mil depositados na conta do marido de Ana da Oito podem ter sido desviados da Saúde, portanto. Pega muito mal para a parlamentar atacar um órgão de onde pode ter saído o dinheiro da propina paga a ela.