Servidores da Saúde promovem
greve para prostestar contra os salários. Os médicos tiveram a cara de pau de
aderir ao movimento. Parecem se esquecer que entre eles existem vagabundos que
deveriam responder a processo porque não trabalham ou fazem corpo mole, em vez
de atender pacientes. Canalhice mesmo.
Fantasmas
Recentemente foi denunciado na
Assembleia Legislativa que no Hospital de Base estavam lotados 400 médicos.
Seria praticamente um para cuidar de cada leito. É claro que não há tantos
médicos assim trabalhando naquela unidade de saúde. Está na hora, portanto, de
começar a identificar os fantasmas.
Vagabundos
O ideal é identificar todos os
médicos que estiverem “encostados” no Hospital de Base e iniciar um processo
administrativo para demissão sumária, a bem do serviço público. E o Ministério
Público também poderia abrir ação contra esses maus profissionais, para que
eles devolvam ao tesouro estadual os valores recebidos sem a prestação do
serviço.
Ameaça
Só para se ter uma ideia do que
determinados médicos são capazes é bom citar o caso dos anestesistas. Os oito
pediram demissão e formaram uma cooperativa. Exigem mais de R$ 700 mil por mes
e se o valor não for pago, não trabalham. Se o governo não pagar, os pacientes
morrem. É dessa forma que eles agem.
Saída
O ideal é oferecer um salário
digno, que pode ser pago sem problemas, desde que os médicos vagabundos que não
trabalham sejam demitidos. Como o valor economizado é possível contratar
profissionais de foram pagando um salário decente. Quanto aos maus
profissionais, demissão e processo em cima deles.
Desistiu
Interessante o posicionamento do
médico Hiran Gallo, que representa o Conselho Federal de Medicina. Ele foi
convidado a assumir a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), mas não aceitou.
Havia grande expectativa em torno disso, mas o médico desistiu. Agora fica
dando pitacos com a maior naturalidade.
Perde
Hiran Gallo está perdendo
excelentes oportunidades para ficar calado. Não se sabe direito porque ele não
aceitou o cargo. Pode até ser que tenha sido para não ter que tomar
providencias contra os colegas vagabundos, que deveriam estar respondendo a
processo disciplinar. Mas nesse sentido, ele pode ajudar, se quiser.
Máfia
Há muito tempo se fala na ação da
máfia de branco em Rondônia. O que está faltando é uma ação para acabar com
ela, dando punições exemplares a médicos que não cumprem todo o horário de
expediente. Não é tão difícil identificar os vagabundos. Basta alguém com
autoridade queira.
Salários
Os próprios profissionais da Saúde
podem ajudar a identificar os médicos que recebem e não trabalham. Basta ser
explicado para eles que uma das razões de o salário ser baixo é a despesa que o
governo tem com os que recebem mais, mas não comparecem às unidades de saúde.
Algumas demissões ajudariam o governo a economizar.
Jesuíno é expulso
O presidente da Associação dos
Familiares de Policiais Militares de Rondônia (Assfapom), Jesuíno Boabaid, foi
expulso da PM. Era algo que já vinha sido cogitado há algum tempo, antes mesmo
da greve comandada por ele. Jesuíno tinha um histórico de apresentação de
licenças médicas, que somadas justificavam anos de faltas.
Os agravantes foram os
acontecimentos durante a greve da Polícia Militar, quando policiais armados e à
paisana saíram às ruas protestando a aterrorizando a sociedade. Teve o caso de
um promotor de Justiça que foi agredido fisicamente, somente porque perguntou a
um grupo armado qual era a razão do protesto.
Se um promotor, guardião da lei,
é tratado daquela maneira durante uma manifestação, imagine os pobres mortais.
A Assfapom teria trapalhado até mesmo a negociação com o comando da PM, que era
comandada por outra associação de policiais militares. Jesuíno teria dado
suporte ao movimento grevista.
Atrás do toco
Ela não sabia que muita gente já
sabia. Assim está a deputada Ana da Oito (PT do B-Nova Mamoré), que
recentemente reclamou da falta de gestão na Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau). Justamente ela, que em depoimento prestado à Polícia Federal confessou
ter recebido dinheiro do deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho).
Parte do dinheiro utilizado para
pagar propina a deputados estaduais era desviado justamente da Sesau. Os R$ 20
mil depositados na conta do marido de Ana da Oito podem ter sido desviados da
Saúde, portanto. Pega muito mal para a parlamentar atacar um órgão de onde pode
ter saído o dinheiro da propina paga a ela.