Leitores perguntam por mais detalhes em relação à loira vistosa que era assessora do governo do Estado e teve e repasse mensal de propina cortada por terminar o namoro com Rômulo da Silva Lopes. Como se sabe, Rômulo é aquele assessor especial que foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Termópilas na residência oficial.
Dó
Teve gente que ficou com dó da loira exuberante, devido à informação de que além de ter a propina mensal cortada ela foi exonerada do cargo, quando foi descoberto que a casa tinha caído. A denúncia do repasse de dinheiro desviado para a oxigenada figura foi feita pelo ex-assessor da assembléia Legislativa, Rafael Santos Costa.
Tranquilidade
Quem estiver preocupado com a situação da loira pode ficar tranquilo. Logo após ter sido exonerada de um cargo chave, em um local onde a quadrilha desviava dinheiro, ela foi nomeada para uma outra função, no governo mesmo. Viajou em seguida para o exterior, onde ficou um mês, com todas as contas pagas pelo contribuinte.
Voltou
A loira vistosa voltou de viagem e mostrou que tem padrinho forte. Concede entrevista para a imprensa oficial, tem as matérias enviadas para os veículos de comunicação. Não se sabe se no momento ela tem namorado ou não. As más línguas dizem que sim, e que não é mais o Rômulo da Silva Lopes.
Recadastramento
O pessoal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem desenvolvido um bom trabalho na tarefa de recadastrar os eleitores. O atendimento em si é rápido, mas na última semana quem procurava a Justiça Eleitoral precisava enfrentar uma longa fila. Mesmo assim, os servidores do TRE administram muito bem a situação.
Reunião
Hoje acontece a segunda reunião da Comissão Parlamentar Processante (CPP) na Assembleia Legislativa. O relator, deputado Edson Martins (PMDB-Urupá) tem 90 dias de prazo para a apresentação de um relatório sobre a situação dos colegas acusados na Operação Termópilas de envolvimento com a quadrilha que desviou milhões de reais do tesouro estadual.
Prazo
Como a CPP foi instalada na última terça-feira, hoje transcorreram oito dias do prazo para a apresentação do relatório. Acontece que deputados dizem que 90 dias é pouco tempo para verificar todos os processos em andamento no Tribunal de Justiça e ainda ouvir testemunhas e as gravações de depoimentos na Polícia Federal.
Batista
É tido como certo que os deputados solicitarão a presença do ex-secretário-adjunto de Saúde, José Batista da Silva, para prestar esclarecimentos à CPP. Nos corredores da Assembleia Legislativa circula a informação de que os parlamentares querem que ele conte tudo o que já teria dito ao Ministério Público do Estado (MPE).
Chefe
Entre alguns deputados existe a suspeita de que Batista seria um dos chefes da quadrilha. Ele teria sido o responsável pela manutenção dos esquemas de desvio de recursos no governo. O ex-secretário arrumava do dinheiro para pagar deputados e negociava na Assembleia a aprovação de projetos de interesse do Executivo.
Rolando Lero em Rondônia
O cidadão que ganhou no governo federal o apelido de Rolando Lero está novamente em Rondônia. Falante, ele tem sempre mil idéias, mas não consegue colocar nada em prática. Dizem que ele trabalha para o governo do Estado a custo zero, mas na realidade o cidadão dá muita despesa. É interessante ver se o investimento vale a pena, porque sua vinda sempre custa muitos zeros à direita.
O governo chegou a mobiliar uma casa para o cidadão, pagando um aluguel bem alto. Há uma série de erros no processo, porque no contrato consta que o imóvel foi alugado mobiliado. Isso teria sido para justificar o valor. Acontece que há documentação mostrando que os móveis foram mesmo comprados pelo governo. Mas não é nada que o hoje ouvidor Vicente Moura não possa explicar detalhadamente.
Segundo consta, uma conversa com Rolando Lero é sempre agradável, porque o homem fala muito bem. O problema é que o discurso do cidadão não pode ser colocado em prática. Já faz tempo que ele é assessor para assuntos aleatórios, mas até o momento o governo do Estado não mostrou um único projeto apresentado por Lero que possa servir para o Estado. Enquanto isso ele vai rolando a situação.
Atrás do toco
A insistência do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), em apoiar a pré-candidatura de Dilminha de Rondônia à sua sucessão tem gerado mal estar dentro do partido. Ele traiu politicamente antigos aliados, como a ex-senadora Fátima Cleide e o deputado Cláudio Carvalho ao dar apoio irrestrito a Dilminha.
De acordo com petistas pré-históricos, mesmo com o apoio do prefeito, Dilminha não deve passar nas prévias do partido, marcadas para o próximo dia 25. Ela não estaria bem vista nem mesmo junto aos servidores comissionados da prefeitura. Deverá ser mais uma derrota de Roberto Sobrinho junto aos companheiros.
Amor
Um caso de amor mal resolvido entre assessores do governo foi revelado pela Operação Termópilas. A briga de namorados, ou ex-namorados, teria atrapalhado as ações da quadrilha que desviava recursos do tesouro estadual. Por conta disso uma loira vistosa teve que deixar o cargo. Por uma questão de Justiça, os leitores precisam saber o que aconteceu.
Processo
No processo movido contra o ex-assessor da Assembleia Legislativa, Rafael Santos Costa, ele diz que estava havendo um problema em determinado órgão. Rafael afirma que o namoro entre a loira bem apessoada e o assessor do governador, Rômulo da Silva Lopes, havia terminado. Por conta disso Rômulo teria interrompido o repasse mensal à exuberante mulher.
Comentários
De fato era voz corrente que o suposto namorado da loira vistosa morava na residência oficial. É compreensivo o fato de ela ter deixado o cargo, com as denúncias. Acontece que mulher bonita parece ter sorte quando os homens é que dão as cartas. Ela não ficou sem emprego. Foi nomeada assessora, demonstrando que continua tendo padrinho forte.
Chefe
O deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho), que está foragido, é apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal como chefe da quadrilha que desviava recursos do governo do Estado. Há algo estranho nisso. O ex-secretário-adjunto da Sesau era quem assegurava a manutenção dos esquemas. Era ele quem negociava com deputados.
Só um
Deve haver alguma razão para Batista ter pago os deputados. Aparentemente era para que aprovassem projetos de interesse do governo. Quer dizer então que Batista garantia os esquemas para pagar deputados, negociava com Valter Araújo e não era o chefe? É difícil para o leigo entender quem de fato mandava na quadrilha. Mas com certeza não havia dois chefes.
Tráfico
Para o leigo, essa situação se parece muito com o que acontece quando se trata de tráfico de drogas. A Polícia geralmente prende o pessoal pequeno, que fica mexendo com as sobras do dinheiro do pó. Enquanto isso os grandes traficantes geralmente ficam somente observando, enquanto gastam o dinheiro sujo.
Achaque?
Em Rondônia não existe imprensa marrom. Acontece que a imprensa arco íris está se esbaldando com todas as denúncias que apareceram. Alguns setores aumentaram consideravelmente o faturamento desde que estourou a Operação Termópilas. Todo mundo sabe, mas ninguém fala nada abertamente.
Acerto
Ter acesso a informações não é tão difícil quando se tem boas fontes. Acontece que para publicar algum material é preciso também ter documentação. Mesmo assim quem tem rabo de palha prefere fazer logo um acerto na hora do aperto. Dessa forma, quando estouram escândalos para alguns é momento de ganhar dinheiro para trocar o carro.
Estranho
Não se sabe a razão de o pessoal do prefeito Roberto Sobrinho (PT) ter suprimido o nome do secretário Municipal da Saúde de Porto Velho (Semsau), Williames Pimentel, do material mostrando que o atendimento na rede da Capital está muito bom. Méritos de Pimentel, que melhorou muito a situação dos centros de saúde, das policlínicas e da maternidade municipal.
Está de volta
Guilherme Erse está de volta à esfera política, agora como vice-presidente do diretório municipal do PSD em Porto Velho. Ele está ajudando o presidente, o presidente em exercíocio da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, a estruturar a legenda na Capital. O partido conta em Rondônia com um deputado federal, dois deputados estaduais e 52 vereadores.
No encontro que reuniu PSD, PSDB, PV e PR na última semana, Guilherme Erse deixou claro que, se por acaso Hermínio Coelho desistir da pré-candidatura à prefeitura da Capital, seu nome estará à disposição. Dificilmente Hermínio desistirá, mas Guilherme aproveitou para marcar posição e deixar claro que pretende alçar vôos altos dentro da legenda, que já tem muitos filiados.
No PSD o clima é de confiança. Guilherme Erse afirmou que a aliança entre os quatro partidos, que poderá contar ainda com o DEM, tem tudo para eleger o próximo prefeito de Porto Velho, se fortalecendo para as eleições de 2014, quando os vereadores e prefeitos que forem eleitos agora ajudarão muito na campanha.
Atrás do toco
Alguns setores do PMDB não querem de maneira nenhuma a coligação com o PT para concorrer à prefeitura de Porto Velho neste ano. São os peemedebistas que defendem com unhas e dentes a candidatura própria. Tratam de tentar rifar a pré-candidatura do diretor do Deosp, Abelardo Castro, e afirmam que o melhor nome é o de Davi Chiquilito, recém chegado no partido após ter desistido de ser comunista.
Alguns peemedebistas estão extremamente confiantes em uma vitória de Davi Chiquilito que teriam decidido ajudar o cidadão a acabar com as falhas que podem lhe tirar votos. Assim, deverão tentar convencer o neo peemedebista a comparecer ao trabalho na governadoria, onde está lotado com CDS 20, no valor de R$ 8 mil. Isso deverá ser até fácil. Difícil será explicar que o expediente começa às 7h30.