Um caso de amor mal resolvido entre assessores do governo foi revelado pela Operação Termópilas. A briga de namorados, ou ex-namorados, teria atrapalhado as ações da quadrilha que desviava recursos do tesouro estadual. Por conta disso uma loira vistosa teve que deixar o cargo. Por uma questão de Justiça, os leitores precisam saber o que aconteceu.
Processo
No processo movido contra o ex-assessor da Assembleia Legislativa, Rafael Santos Costa, ele diz que estava havendo um problema em determinado órgão. Rafael afirma que o namoro entre a loira bem apessoada e o assessor do governador, Rômulo da Silva Lopes, havia terminado. Por conta disso Rômulo teria interrompido o repasse mensal à exuberante mulher.
Comentários
De fato era voz corrente que o suposto namorado da loira vistosa morava na residência oficial. É compreensivo o fato de ela ter deixado o cargo, com as denúncias. Acontece que mulher bonita parece ter sorte quando os homens é que dão as cartas. Ela não ficou sem emprego. Foi nomeada assessora, demonstrando que continua tendo padrinho forte.
Chefe
O deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho), que está foragido, é apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal como chefe da quadrilha que desviava recursos do governo do Estado. Há algo estranho nisso. O ex-secretário-adjunto da Sesau era quem assegurava a manutenção dos esquemas. Era ele quem negociava com deputados.
Só um
Deve haver alguma razão para Batista ter pago os deputados. Aparentemente era para que aprovassem projetos de interesse do governo. Quer dizer então que Batista garantia os esquemas para pagar deputados, negociava com Valter Araújo e não era o chefe? É difícil para o leigo entender quem de fato mandava na quadrilha. Mas com certeza não havia dois chefes.
Tráfico
Para o leigo, essa situação se parece muito com o que acontece quando se trata de tráfico de drogas. A Polícia geralmente prende o pessoal pequeno, que fica mexendo com as sobras do dinheiro do pó. Enquanto isso os grandes traficantes geralmente ficam somente observando, enquanto gastam o dinheiro sujo.
Achaque?
Em Rondônia não existe imprensa marrom. Acontece que a imprensa arco íris está se esbaldando com todas as denúncias que apareceram. Alguns setores aumentaram consideravelmente o faturamento desde que estourou a Operação Termópilas. Todo mundo sabe, mas ninguém fala nada abertamente.
Acerto
Ter acesso a informações não é tão difícil quando se tem boas fontes. Acontece que para publicar algum material é preciso também ter documentação. Mesmo assim quem tem rabo de palha prefere fazer logo um acerto na hora do aperto. Dessa forma, quando estouram escândalos para alguns é momento de ganhar dinheiro para trocar o carro.
Estranho
Não se sabe a razão de o pessoal do prefeito Roberto Sobrinho (PT) ter suprimido o nome do secretário Municipal da Saúde de Porto Velho (Semsau), Williames Pimentel, do material mostrando que o atendimento na rede da Capital está muito bom. Méritos de Pimentel, que melhorou muito a situação dos centros de saúde, das policlínicas e da maternidade municipal.
Está de volta
Guilherme Erse está de volta à esfera política, agora como vice-presidente do diretório municipal do PSD em Porto Velho. Ele está ajudando o presidente, o presidente em exercíocio da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, a estruturar a legenda na Capital. O partido conta em Rondônia com um deputado federal, dois deputados estaduais e 52 vereadores.
No encontro que reuniu PSD, PSDB, PV e PR na última semana, Guilherme Erse deixou claro que, se por acaso Hermínio Coelho desistir da pré-candidatura à prefeitura da Capital, seu nome estará à disposição. Dificilmente Hermínio desistirá, mas Guilherme aproveitou para marcar posição e deixar claro que pretende alçar vôos altos dentro da legenda, que já tem muitos filiados.
No PSD o clima é de confiança. Guilherme Erse afirmou que a aliança entre os quatro partidos, que poderá contar ainda com o DEM, tem tudo para eleger o próximo prefeito de Porto Velho, se fortalecendo para as eleições de 2014, quando os vereadores e prefeitos que forem eleitos agora ajudarão muito na campanha.
Atrás do toco
Alguns setores do PMDB não querem de maneira nenhuma a coligação com o PT para concorrer à prefeitura de Porto Velho neste ano. São os peemedebistas que defendem com unhas e dentes a candidatura própria. Tratam de tentar rifar a pré-candidatura do diretor do Deosp, Abelardo Castro, e afirmam que o melhor nome é o de Davi Chiquilito, recém chegado no partido após ter desistido de ser comunista.
Alguns peemedebistas estão extremamente confiantes em uma vitória de Davi Chiquilito que teriam decidido ajudar o cidadão a acabar com as falhas que podem lhe tirar votos. Assim, deverão tentar convencer o neo peemedebista a comparecer ao trabalho na governadoria, onde está lotado com CDS 20, no valor de R$ 8 mil. Isso deverá ser até fácil. Difícil será explicar que o expediente começa às 7h30.
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