sábado, 21 de janeiro de 2012

De volta


O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho (PSD), voltou a Porto Velho. O movimento em seu gabinete ainda é pequeno, porque pouca gente sabia que o parlamentar havia chegado. O recesso parlamentar termina somente no final deste mês.

Comissão
Hermínio autorizou a formação de uma comissão processante que avaliará o caso dos deputados Jean Oliveira (PSDB-Porto Velho), Ana da Oito (PT do B-Nova Mamoré), Epifânia Barbosa (PT-Porto Velho), Flavio Lemos (PR-Porto Velho), Saulo Moreira (PDT-Ariquemes), Valter Araújo (PTB-Porto Velho), Euclides Maciel (PSDB-Ji-Paraná) e Zequinha Araújo (PMDB-Porto Velho).

Proposta
A proposta de criação da comissão foi apresentada a Hermínio ontem pela manhã pelos deputados Eurípedes Lebrão (PTN-São Francisco) e Ribamar Araújo (PT-Porto Velho). O presidente em exercício passou boa parte da manhã em reunião com Lebrão discutindo o assunto, mas de imediato aceitou a proposta.

Recesso
Ribamar Araújo já havia dito que por ele não teria ocorrido recesso na Assembleia Legislativa neste ano. O parlamentar defendia a apresentação à população de uma solução do caso do suposto envolvimento de deputados com corrupção. Se o deputado for relator da comissão, deverá haver pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.

Gravações
Mais gravações feitas pela Polícia Federal vieram à tona, envolvendo deputados. Novamente o teor nada tinha a ver com desvio de dinheiro público. Eram conversas particulares, mas que deverão causar grande repercussão. O teor das gravações já vinha sendo comentado há algum tempo.

Denúncia
O Ministério Público do Estado teve denúncia contra dez acusados de envolvimento em desvio de dinheiro do tesouro estadual aceita pelo Tribunal de Justiça. Eles responderão por formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva. Entre os acusados estão o deputado Valter Araújo, empresários e servidores públicos.

Cavalo...
O deputado Mauro Nazif foi comparado pelo site Rondonoticias e uma espécie de cavalo paraguaio. Ele é candidato a prefeito de Porto Velho em toda eleição municipal e sempre dispara na frente. E como sempre acontece, quando os demais pré-candidatos confirmam o nome, Nazif cai um pouco.

...paraguaio
Quando a campanha começa a esquentar Mauro Nazif sempre é ultrapassado pelos adversários e nem consegue ir para o segundo turno. Não se sabe direito se falta dinheiro para tocar a campanha, se falta credibilidade ou se as propostas dos demais sempre são melhores do que as de Nazif. Mas alguma coisa de mal acontece.

Quadro
Neste ano há muitos pré-candidatos à prefeitura de Porto Velho. A fragmentação favorece o PT, que poderá manter uma larga vantagem em relação aos demais candidatos. Em um eventual segundo turno a tendência é que praticamente todos se juntem contra o Partido dos Trabalhadores, que será visto como um adversário comum.

Novamente o efeito Lula

Em Porto Velho, o PT está novamente contando com o efeito Lula para se manter na prefeitura. Quando o partido conquistou o Palácio Tancredo Neves pela primeira vez, em 2004, Roberto Sobrinho iniciou a campanha com 1% de intenções de voto, mas cresceu junto com a popularidade do então presidente. Neste ano os petistas esperam que o fato se repita.
Hoje, todos os pré-candidatos sonham em concorrer no segundo turno com um candidato do PT. De acordo com a opinião da maioria, quem disputar com o Partido dos Trabalhadores vence, porque a legenda estaria desgastada em Porto Velho, além de haver um conflito interno: Sobrinho não aceita a pré-candidatura da ex-senadora Fátima Cleide.
Enquanto isso, pesquisa realizada em nível nacional constata que um Lula com câncer tem muito mais força do que um Lula com saúde. A confiança dos petistas em vencer as eleições em Porto Velho está no trabalho desenvolvido na periferia, que deverá resultar em muitos votos, e também em vindas de Lula a Rondônia durante a campanha.

Atrás do toco
O governador Confúcio Moura (PMDB) nem tomou conhecimento do movimento ‘Fica Vicente’, que estaria sendo liderado pelo próprio. A intenção era conseguir o apoio de peemedebistas históricos, para que Vicente Moura não fosse exonerado da Controladoria Geral de Apoio à Governadoria (CGAG). Por isso ele teria pedido a Confúcio para permanecer no cargo durante toda a semana anterior.

Waldo Alves tomou posse na CGAC, em cerimônia concorrida, conduzida pelo chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral. Confúcio estava em Guajará-Mirim. Agora empresários respiram com mais tranqüilidade. Considerado um técnico competente, Waldo não deve ficar segurando processos nem deixando de atender determinações do governador, como costumava acontecer anteriormente.

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