O secretário de Transportes e Trânsito de Porto Velho, vereador licenciado Claudio Carvalho (PT), deve intensificar os contatos com a base de seu partido. Sua meta é ser o pré-candidato da legenda à prefeitura da Capital nas eleições deste ano. Ele apelará para as vantagens de a cidade ter um prefeito do mesmo partido da presidente da República, Dilma Rousseff.
Vantagem
Se houver convenção no PT, Claudio Carvalho mostrará aos companheiros a importância de o partido ter um candidato sem rejeição. Isso conta muito durante uma eleição, e pode representar a derrota aos desavisados. Como o índice de rejeição dele é praticamente zero, a tendência é que leve vantagem em uma eventual disputa interna.
PMDB
Outro pré-candidato que tem índice de rejeição próximo do zero é o diretor geral do Deosp, Aberlado Townes de Castro Neto, do PMDB. Ele deve deixar o departamento em março, como determina a legislação. Os líderes de seu partido conversam com diversas siglas, para que os peemedebistas montem um bloco forte neste ano.
Transposição
O secretário de Estado de Administração, Rui Vieira, disse que a transposição de servidores de Rondônia para o quadro federal deverá ocorrer dentro do prazo previsto. Para algumas categorias, como a dos médicos, financeiramente compensa continuar como funcionário do Estado, porque o salário é maior.
Fantasmas
Os médicos reclamam, dizem que o salário é baixo, por isso precisam trabalhar em diversos empregos. Com isso tentam justificar o fato de muitos simplesmente não comparecerem ao trabalho. Mas o governo do Estado paga melhor que a União. O interessante seria o governo demitir os médicos fantasmas e se livrar logo da máfia de branco.
Multifaces
O ex-deputado federal Lindomar Garçom (PV) intensificou a quantidade de matérias enviadas à imprensa. Parece querer passar a impressão de que, mesmo sem mandato, continua trabalhando pela população. A intenção seria negociar a pré-candidatura a vice-prefeito com o PMDB, com o PR ou até mesmo com o PT.
Controlador ‘virado’
Muita gente alega que o ex-controlador da CGAG, Vicente Moura, é “enrolado”, mas isso é uma grande mentira. Ele desenrola processos dificílimos, mostrando grande eficiência. Um exemplo foi quando precisou resolver a questão da vinda do ex-ministro Mangabeira Unger a Rondônia, para dar consultoria a custo zero ao governo. Vicente precisou comprar imediatamente móveis para uma casa alugada para o novo consultor.
O ex-controlador não teve dúvidas: pegou seu talão de cheques e foi até a loja comprar os móveis. Depois ele fez uma licitação para receber o dinheiro que havia gasto – não queriam que ele tirasse do próprio bolso, não é mesmo? Quando a equipe do tombamento do governo foi até a casa não encontrou parte dos móveis. É claro que a falha não foi de Vicente. A loja deve ter entregado o que faltou em um endereço errado.
Também existe a possibilidade de Vicente ter guardado os móveis em outro lugar, para ter uma reserva e substituir alguma coisa que quebrasse ou estragasse. Então foi alugado um imóvel para Mangabeira, por R$ 9 mil por mês. O aluguel parece alto, mas é porque consta no contrato que o apartamento estava mobiliado. O fato é que Vicente havia comprado a mobília, mas deve ter se esquecido disso. Na certa ele fazia muito coisa na controladoria, por isso dificilmente se lembrava de tudo.
Atrás do toco
Professores estaduais reclamam, alegando que estão perdendo autonomia. Agora o aluno prestes a reprovar tem recuperação, exame final e ainda avaliação pelo conselho de classe, onde o professor não tem poder de decisão. Se mesmo assim o aluno reprovar pode se matricular na série seguinte e pagar matérias no Instituto Padre Moretti.
O método está sendo usado para reduzir o índice de repetência. Assim, o aluno passa para a séria seguinte, mas aprende muito pouco. É o sistema do fingimento, já que os salários são baixos. O governo finge que paga, o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. O estudante passa e o governo federal finge que está tudo bem.
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