PT

Somente daqui há dois meses o Partido dos Trabalhadores decidirá quem será o pré-candidato à prefeitura de Porto Velho. Por enquanto colocaram os nomes à disposição a ex-senadora Fátima Cleide e o secretário de Transportes e Trânsito, vereador Claudio Carvalho. A vantagem do segundo é contar com o apoio do prefeito Roberto Sobrinho.

Família

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD), passa as férias com a família, no Nordeste. Ele deve voltar somente na próxima semana para cuidar de assuntos na Casa de Leis. Terá alguns abacaxis para descascar quando terminar o recesso parlamentar, no início de fevereiro.

Advogado

Ações judiciais estão sendo preparadas pelo advogado contratado pelo secretário de Estado de Cultura e Esportes, Francisco Leilson “Chicão”. Ele explicou que admite críticas ao seu trabalho, mas não ficará quieto diante do que chamou de apelações. Chicão já teria identificado de onde partiu a ordem de abrir fogo contra ele.

Espaço

O PDT trata de buscar mais espaço no governo do Estado. O vice-governador Airton Gurgacz (PDT) é diretor do Detran, mas os pedetistas querem mais alguma coisa, e para logo. A intenção é acomodar filiados em pelo menos mais uma secretaria para manter a aliança com o PMDB do governador Confúcio Moura nas eleições deste ano.

Pré-candidato

Quem deve estar gostando da proximidade que o PDT pretende manter com o PMDB é o diretor geral do Deosp, Abelardo Townes de Castro Neto, o Abelardinho. Ele é o pré-candidato dos peemedebistas à prefeitura de Porto Velho e pretende aglutinar diversos partidos em uma coligação. Para ele, uma aliança com os pedetistas é bem vinda.

MP

Há um fato estranho no Ministério Público do Estado. Quando se trata de ações judiciais movidas contra determinados políticos é aquele estardalhaço. Convoca-se entrevista coletiva e material é enviado para a imprensa. Agora está sendo pedida pelo MP a inelegibilidade de seis vereadores de Candeias e do prefeito Osvaldo “Dinho” e ninguém fala nada.

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Não se sabe a razão de o MP de Rondônia deixar de divulgar algumas coisas. O ex-deputado federal Lindomar Garçom (PV) também está sendo investigado por um dos promotores, mas ninguém diz nada. Não foi produzida nenhuma matéria para a imprensa. Garçom é tio do prefeito Dinho.

Estranho

Outro fato estanho foi o MP e a Polícia Federal terem divulgado uma nota dizendo que a deputada Epifânia Barbosa tinha sido ouvida somente como testemunha na Operação Termópilas. Pelo que se sabe, com exceção de Valter Araújo (PTB), todos os demais tinham sido ouvidos como testemunhas, mas só Epifânia ganhou nota do MP.

Democracia

Seria muito bom se o Ministério Público divulgasse tudo o que está fazendo em relação a políticos, para que o eleitor saiba quem é quem. Não importa se o político é do PT ou do PV. O espaço na coluna está aberto aos promotores que desejarem se manifestar ou falar alguma coisa sobre as investigações a Garçom, Dinho e os vereadores.

Garçom de amores com o PMDB

O deputado federal Lindomar Garçom (PV) é visto em todo lado. Em alguns momentos está nas entrevistas coletivas do PR e do PSDB, dizendo que faz parte de um frentão montado para conquistar a prefeitura de Porto Velho, e em outros está com os peemedebistas. E já há quem diga que ele será candidato a vice do PMDB.

Na primeira vez em que Lindomar Garçom conversou com o governador Confúcio Moura (PMDB) ele ainda era deputado federal. Confúcio não teve dúvidas. Chamou um cinegrafista, um fotógrafo e uma historiadora para em seguida ligar o gravador e perguntar o que é que Garçom queria. Dizem que o parlamentar teria ficado constrangido.

Na ocasião o deputado respondeu que não queria nada, apenas estava lá para colocar seu gabinete à disposição. Confúcio disse: “Anota aí. O deputado veio colocar seu gabinete à disposição do governo. Mais alguma coisa, Garçom? Não? Anota aí. O deputado não tem mais nada a tratar”. Mas parece que agora ele já conseguiu falar a sós com Confúcio.

Atrás do toco

Em um órgão do governo bonitas menininhas comissionadas são trocadas constantemente. A razão ainda não está bem clara, apesar de algumas pessoas tecerem comentários. As jovens são contratadas para atender diretamente o chefe mas por um motivo ou outro pedem demissão em duas ou três semanas e não são mais vistas no local.

Uma coisa é certa: não se trata de nenhum tipo de assédio, porque o governador já havia reunido sua equipe e proibido terminantemente essa prática, que aliás gera processo judicial. O tal assessor não seria maluco de descumprir uma determinação. Acontece que Confúcio andaria irritado com a rotatividade de garotinhas bonitas.