segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cancelamentos


Uma série de irregularidades está sendo apontada pelo Ministério Público do Estado na prefeitura de Alto Paraíso. Por conta disso, licitações estão sendo canceladas e o prefeito Romeu Reolon (PMDB) terá que dar explicações. As coisas começaram a ficar complicadas para Reolon quando seus inimigos começaram a morrer misteriosamente.

Mortes
Um vereador e um empresário que tiveram problemas com o prefeito foram assassinados em Alto Paraíso da mesma maneira, a tiros disparados por pistoleiros. Isso depois que apresentaram denúncias contra Romeu Reolon. Familiares do empresário, que era dono de uma funerária, pedem providências.

Dilminha
A irresistível atração que o caldinho de traíra exerce sobre o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), está dando o que falar entre os petistas. O gosto dele em relação à culinária pode acabar atrapalhando o partido, que tem como objetivo eleger seu sucessor nas eleições deste ano.

Coordenador
A forma como o prefeito da Capital coordenou a campanha do candidato ao governo do Estado, o saudoso ex-deputado federal Eduardo Valverde (PT), deixou muito a desejar. Não percorreu o Estado e não se mexeu. Como se não bastasse, candidatos considerados queridinhos do prefeito praticamente não fizeram campanha para a presidente Dilma.

Cuidado
Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, diz o ditado. Enquanto o prefeito saborear caldinho de traíra, é bom não deixar que ele coordene nenhuma campanha quando o candidato não for de seu agrado. Melhor prevenir do que depois chorar diante do leite derramado.

Queria
Como muita gente lembra, o prefeito Roberto Sobrinho queria ser o candidato a governador do PT, mas Valverde acabou concorrendo. Segundo circulou nos bastidores políticos, ele foi chamado em Brasília e teria levado uma reprimenda da cúpula do partido, que não admitiu entregar a prefeitura da capital de Rondônia para um vice peemedebista.

Possibilidade
Por falar em PMDB, está cada vez maior a possibilidade de o partido compor com o PT novamente em Porto Velho, indicando o candidato a vice-prefeito. Desta vez não será Emerson Castro. O tema começa a ganhar corpo entre os peemedebistas, apesar de a velha guarda defender candidatura própria.

2014
O próprio governador Confúcio Moura (PMDB) estaria propenso a apoiar a coligação com o PT, na Capital. Isso tornaria mais fácil a vitória de um aliado e facilitaria a vida de Confúcio. Já foi anunciado previamente que ele será candidato à reeleição em 2014. Assim, será necessário palanque no maior reduto eleitoral do Estado.

Comissão
A Comissão Processante que iniciará o julgamento dos deputados estaduais acusados de envolvimento com a quadrilha que desviava recursos públicos deverá mesmo ser composta na próxima semana. Será uma oportunidade para que os parlamentares apresentem a defesa. Até o momento eles não usaram dessa chance.

Mudança de rumo
O governador Confúcio Moura (PMDB) deverá mudar o rumo de sua administração com a tomada de crédito de R$ 542 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). Com esses recursos poderá mudar a imagem de Rondônia e ter altos índices de popularidade nos próximos anos.
Outro ponto que precisa ser mexido é em relação aos mais de 300 mil rondonienses em situação de extrema pobreza. Essa situação deverá ser revertida com o Plano FutuRO, que prevê distribuição de renda. Será uma espécie de complemente ao Bolsa Família, que já é desenvolvido com sucesso pelo governo federal.
Com esses investimentos o governador deve chegar em 2014 com um índice de popularidade elevado, o que lhe permitirá concorrer à reeleição com relativa tranquilidade. Pelo jeito, como foi visto recentemente, existem muitos políticos adversários torcendo para que isso não aconteça. Será preciso ter cuidado com isso.

Atrás do toco
Algumas mudanças já foram promovidas no primeiro escalão do governo do Estado, mas está sendo esperada mais alguma troca de secretários. Alguns parecem ainda não ter se encontrado, mas estão recebendo uma oportunidade para que as pastas deslanchem. Outras secretarias não chegam a estar ruins, mas poderiam caminhar bem melhor.

Na CGAG e na Casa Civil muita coisa mudou para melhor. Supostos aliados estão sendo chamados na responsabilidade, devido ao excessivo “fogo amigo” e o governador já percebeu que agora tem quem o defenda, quando for necessário. Não se pode ser bonzinho em política. Algumas respostas devem ser dadas de forma bastante contundente.

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