quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Confundiu


O líder do governo na Assembleia, deputado Edson Martins (PMDB-Urupá), se confundiu recentemente. Ele destacou o empenho do governo em acatar a audiência pública onde foi discutida a tomada de crédito no BNDES. Na verdade o Executivo não tinha outra escolha. Hermínio Coelho marcou a audiência e pronto.

Defesa
O diretório municipal do PMDB se reuniu em Porto Velho e decidiu que não deixará que batam no governador Confúcio Moura. Já não era sem tempo, já que há comissionados falando mal do governo. É bom lembrar que nesta semana o chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, deu um “chega prá lá” violento no senador Ivo Cassol (PP-RO), que teceu uma série de acusações infundadas a Confúcio.

Provado
Juscelino Amaral mostrou que foi Ivo Cassol e não Confúcio quem concedeu incentivos fiscais aos consórcios que constroem as usinas do Madeira. Juscelino também mostrou que Cassol tomou emprestado quase R$ 500 milhões quando era governador, mas agora tentou impedir Confúcio de abrir uma linha de crédito no BNDES.

Lugar incerto
Uma ausência foi notada na reunião do diretório municipal do PMDB: a de Davi Chiquilito, funcionário público lotado na governadoria com CDS 20, no valor de R$ 8 mil. Ele não compareceu nem para dizer se é ou não pré-candidato a prefeito. Peemedebistas tinham ido à governadoria procurar por Davi mas descobriram que ele praticamente não aparece no local de trabalho.

Falha
A falha certamente não foi de Davi Chiquilito, e sim dos peemedebistas. Quem conhece Davi sabe que o dia para ele geralmente começa somente após às 14 horas. Acontece que isso é perfeitamente justificável. Durante a noite e a madrugada ele pode ser encontrado na conhecida calçada da fama, certamente fazendo relações públicas. Como poderia estar no trabalho às sete e meia da madrugada?

Pré-candidatos
Como Davi Chiquilito nada diz aos peemedebistas, os pré-candidatos à prefeitura da Capital que já se apresentaram são o presidente do diretório estadual, Orestes Muniz, o presidente do diretório municipal, Dirceu Fernandes, o diretor geral do Deosp, Abelardo Townes de Castro Neto e o peemedebista histórico Wanir Cavalheiro.

Cacifado
O chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, tem recebido elogios de todos os setores do governo. O Executivo estava precisando de alguém que pudesse coordenar ações defensivas quando fosse preciso. Juscelino acompanhou passo a passo as votações de interesse do governo na Assembleia Legislativa.

Reconhecimento
O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho), conquistou a simpatia de diversos comissionados do Executivo que acompanharam a audiência pública onde foi debatido a tomada de crédito de R$ 542 milhões junto ao BNDES e também as sessões onde foram provados esse projeto e o Plano FutuRO, que prevê distribuição de renda.

Ganhou pontos
Hermínio demonstrou segurança na condução dos trabalhos, criticou falhas do Executivo mas teve a honestidade de dizer que, se ele fosse o governador, também pediria dinheiro ao BNDES. Também deu um freio no senador Ivo Cassol (PP-RO)                 quando foi preciso, cortando o som do microfone.

Davi, o pereguino
O servidor público Davi Chiquilito perambulou por partidos de esquerda até que o senador Valdir Raupp lhe mostrou que através do PMDB é possível chegar à iluminação. Quem achou ruim foi o professor Francisco Batista Pantera (PC do B), que passou anos tentando colocar na cabeça de Davi as teorias marxistas. Pelo jeito, não adiantou Pantera jurar de pés juntos que o comunismo é a melhor coisa do mundo.
Assim, depois de passar por partidos de esquerda como PSB e PC do B, Davi Chiquilito pulou para dentro do PMDB, legenda de extrema direita. E chegou querendo voar alto, colocando o nome à disposição para ser pré-candidato a prefeito de Porto Velho, o que causou a ira de peemedebistas históricos, ou pré-históricos, como dizem alguns. O clima ficou feio, tanto que ele só será candidato se for empurrado goela abaixo.
Os adversários de Davi Chiquilito dizem que ele precisa primeiro se situar, descobrir qual é a sua ideologia partidária já que ainda deve estar atordoado, porque há pouco tempo era comunista. Enquanto Davi não demonstrar que deixou de ser um peregrino e que de fato encontrou seu caminho, dificilmente será bem aceito pelos pré-históricos que têm direito a voto no PMDB.

Atrás do toco
Quem ainda tem dúvidas sobre a possibilidade de o ex-deputado federal Lindomar Garçom (PV) ser ou não um bom nome para concorrer à prefeitura de Porto Velho deve dar uma olhada em Candeias do Jamari, onde ele deixou rastros. A cidade viva alagada, está cheia de buracos, o lixo não é coletado e a saúde pública está pela hora da morte.

Denúncias contra Garçom e o prefeito de Candeias do Jamari, Osvaldo “Dinho” Sousa (PV), pipocam a todo instante. Tio de Garçom, Dinho é acusado de invasão de terra, de entregar terrenos da prefeitura a amigos, de contratar uma empresa de segurança que deu emprego a sua filha e de criar cargos comissionados para abrigar aliados. 

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