segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Demissão


Um assessor de confiança foi exonerado recentemente de um cargo público por estar envolvido em um golpe dado em uma associação. O chefe foi alertado para o perigo, mandou investigar e viu que o rombo havia sido grande. Assim, tratou logo de tirar o cidadão. A tendência é que a situação estoure dentro de pouco tempo devido a eleições que aconteceram na entidade.

Desvio
Segundo consta, a maior parte do dinheiro desviado da associação foi usado para eleger um parlamentar na legislatura passada. Hoje o político não ocupa nenhum cargo eletivo, mas em compensação ajuda a dirigir uma instituição que causa problemas a muitas pessoas. Todos sabem que ele meteu a mão no dinheiro, mas nada foi denunciado oficialmente. Até agora.

Perdeu
O ex-político vinha conseguindo se safar porque seu grupo havia ganho as eleições anteriores. Acontece que agora não houve jeito e a oposição passará a dirigir a associação. Ele é detestado pelos colegas, que conhecem bem a história do rombo. Quando a situação estourar, a tendência é a de que ele perca o cargo que ocupa atualmente.

Tranquilidade
Vicente Moura, que dava as cartas na Coordenadoria Geral de Apoio à Governadoria (CGAG) mas foi promovido e agora é o ouvidor geral do Estado, estaria vivenciando dias de relativa tranquilidade em seu novo cargo. Ao ouvidor, como se sabe, são dirigidas as reclamações. A maior parte das queixas do empresariado era justamente sobre a CGAG, mas agora isso acabou.

Sedam
Um grupo político ainda não desistiu de ganhar dinheiro fácil na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) com a compra de dois helicópteros. O governador deve ficar atento. Querem pagar por dois aparelhos dinheiro suficiente para comprar três. É uma conversa que na secretaria praticamente todo mundo sabe.

Mudança
Durante o final de semana diversas famílias deixaram suas residências no bairro Triângulo, em Porto Velho. O barranco no rio Madeira está desmoronando agora que as comportas começaram a ser abertas e fechadas na Usina de Santo Antônio. Muita gente teve que ir para hotéis.

Despesas
Por decisão judicial, o Consórcio Santo Antônio está pagando a conta dos hotéis e também dois marmitex por dia para cada um que foi obrigado a deixar sua casa no bairro Triângulo. Os móveis estão em depósitos. Quem trabalha em casa, com costura, por exemplo, está amargando prejuízos.

Falecimento
Após lutar contra o câncer, o professor Raimundo Martins dos Santos faleceu no último domingo. Conhecimento como Raimundinho, ele trabalhava na faculdade Fatec, em Porto Velho. O velório aconteceu na funerária São Cristóvão e o corpo foi sepultado na tarde de ontem.

Abandono
Triste a situação da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, localizada ao lado do Palácio Tancredo Neves, em Porto Velho. Os banheiros estão em péssimas condições, as portas não têm fechaduras, torneiras estão estragadas e carteiras danificadas. Se ao lado da prefeitura as coisas estão assim, imaginem nas escolas rurais.

Volta às atividades
O recesso parlamentar termina hoje na Assembleia Legislativa. O ritmo de atividades só deverá ser intenso após o carnaval, mas os deputados deverão começar a cuidar de algumas coisas imediatamente, como a formação da Comissão Processante que investigará os deputados acusados pelo Ministério Público de envolvimento em desvio de recursos do tesouro estadual.
Outro tema que diversos deputados querem resolver imediatamente é o caso da eleição de cargos vagos na mesa diretora. Cinco deles ficaram vagos devido ao impedimento imposto a parlamentares pelo Tribunal de Justiça. A tendência é a de que a eleição aconteça logo. Quem foi afastado pelo Judiciário não pode concorrer novamente, como já foi avisado.
A formação da Comissão Processante é o primeiro passo para a cassação de mandatos. É tido como certo que o deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho) perca o cargo. Dependendo da pressão que for feita, mais um ou outro parlamentar também pode ficar sem mandato. Dependerá, também, das explicações de cada um.

Atrás do toco
Uma coisa não fica muito clara na conversa entre o empresário Mario Calixto e o sobrinho dele, Mario André, gravada pela Polícia Federal. É quando o primeiro pergunta sobre “o vigarista do Lindomar”. Não se tem notícia de nenhuma autoridade em Rondônia que seja conhecida por esse nome. Mas Calixto não deve ter se enganado.

Devido ao seu trabalho, sabe-se que Mario Calixto conheceu muitos tipos de pessoas e que sabe reconhecer um vigarista, quando vê um. Seria bom se a Polícia pudesse identificar quem é o Lindomar que está sendo citado na conversa. Se mereceu ser citado no diálogo, e ser classificado daquela forma, deve estar devendo alguma coisa.

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