segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Relou...

Relou…
O prefeito de uma cidade do interior de Rondônia está andando com dois pistoleiros para proteger sua vida. Nos bastidores ele é conhecido como um bandido violento. O político fala manso e tem expressão de um cordeirinho. A situação lembra um ditado, o de que um dos maiores patrimônios de um ser humano é uma cara de besta bem administrada.

…nele...
Apesar da expressão dócil do prefeito, na cidade quem o enfrenta acaba sendo assassinado em pouco tempo. Relou nele, morreu. A cidade é bonita, bem cuidada e aparentemente calma. Quem chega pensa que está em um paraíso. Quem fica mais um pouco percebe que a situação não é essa. O índice de violência é altíssimo e o prefeito contribui com isso.

...morreu
O caso é que o prefeito era vereador no sul do Brasil. Teve que fugir quando estava em seu segundo mandato porque atirou em uma mulher e a deixou em cadeira de rodas, paraplégica. O prefeito sabia que seria morto pelos parentes dela, que não são flor que se cheire. O caso foi abafado porque o político tem amigos poderosos. Agora, descobriram que ele estava refugiado em Rondônia.

Comissão
Somente a partir do próximo dia 15 deverá ser formada a Comissão Processante na Assembleia Legislativa, para iniciar o julgamento político de deputados acusados de integrar a quadrilha que se especializou em desviar dinheiro do tesouro estadual. Os nomes dos integrantes devem ser indicados pelos líderes das bancadas partidárias.

Regimento
A Comissão Processante deverá ter no mínimo de três e no máximo cinco deputados, conforme assegura o regimento interno da Casa de Leis. Se a burocracia não for seguida à risca, qualquer deputado julgado que se sentir prejudicado pode pedir a anulação do processo de formação da comissão.

Recesso
O recesso parlamentar tem sido aliado do deputado Valter Araújo (PTB-Porto Velho). Algo que caracteriza quebra de decoro parlamentar e pode resultar em cassação de mandato é faltar seguidas sessões sem apresentar justificativa. Valter tem poucas faltas, mas a situação pode começar a se complicar após o dia 15.

Atividades
Com o reinício das atividades parlamentares, deputados governistas poderão pedir a perda do mandato de Valter Araújo alegando faltas a sessões. Para tentar manter o mandato, ele precisa se apresentar antes disso. Já o processo contra o deputado está parado no Tribunal de Justiça porque ele está sem advogado.

Projetos
O Executivo deverá encaminhar à Assembleia no próximo dia 15, em regime de urgência, diversos projetos. Para o dia 16 assessores do governador esperam começar a trabalhar em uma nova estrutura. Alguns órgãos devem ser extintos e outros criados para dar celeridade à máquina.

O tempo vai esquentar
Apesar de o período chuvoso apertar mais ainda nesta época do ano, a tendência é de forte calor nas próximas semanas. Não é somente na Assembleia Legislativa que a situação promete pegar fogo. O clima das eleições do novo reitor da Universidade Federal de Rondônia também está muito quente, tanto que logo deve haver temporada de caça ou tiro livre.
O anunciado candidato professor Júlio Rocha, após retornar de longos anos afastados da instituição e ganhar briga judicial contra seus “algozes”, diz não ter problema algum em desmascarar “os grupos corruptos” que durante anos estão lambendo o tacho da Unir. Há indícios de que o professor foi perseguido, e pelo jeito agora ele quer dar o troco.
Se foi notório o escândalo ocorrido nos últimos meses, com apresentações de ações corruptas por parte da administração que caiu, Júlio Rocha afirma que ainda há muita sujeira para ser embalada em sacos de lixo. E avisa: os 240 corruptos da Unir envolvidos em sujeiras têm que cair por terra. Pelo jeito o movimento ‘Fora Januário’ é fichinha perto do que ainda aparecerá.

Atrás do toco
O ex-governador Ivo Cassol (PP-RO) voltou à carga e já deu sinais de estar de olho nas eleições de 2014. Tem atacado sempre que possível o governador Confúcio Moura (PMDB) e trabalha para impedir que a atual administração consiga o empréstimo de R$ 500 milhões que está sendo pedido ao governo federal. Cassol deixa claro que deseja ser governador de novo.

Aparentemente, Cassol acredita que será eleito governador e não quer ter uma conta para pagar. Em entrevistas ele admite que o governo Cahulla deixou um empréstimo de R$ 112 milhões que deve ser paga por Confúcio. Acontece que Cahulla governou Rondônia por poucos meses. Se Cassol puxar pela memória, deverá lembrar que foi ele o autor do empréstimo.

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