sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Firmeza


De acordo com o que circula nos bastidores, seria interessante o secretário de Estado de Educação, Júlio Olivar, ter firmeza na mão. Isso na hora de cumprimentar. Um cumprimento com mão firme transmite segurança, confiança. O ideal não seria tocar apenas a ponta dos dedos na mão estendida. Bom mesmo é tocar palma com palma e colocar um pouco de força na hora de apertar.

Espera
Amigos do falecido Manoel Moendoça, o Manelão, aguardam que o veto do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), à homenagem proposta ao general da Banda do Vai Quem Quer volte à Câmara de Vereadores. Os vereadores aprovaram um projeto dando o nome do carnavalesco ao Mercado Cultura, mas o prefeito não aceitou. Está programado um grande protesto na Câmara, para quando a matéria for apreciada.

Desfile
Sobrinho costumava desfilar na Banda do Vai Quem Quer em outros tempos, mas a tendência é que não faça isso neste ano. Ele tomou uma sonora vaia no Baile Municipal de Carnaval na última sexta-feira, no clube Talismã 21. Se nas atuais circunstâncias o prefeito resolver comparecer ao desfile, sua situação pode se complicar muito. Afinal, ninguém gosta de ser vaiado, ainda mais em ano eleitoral.

Crédito
Não é difícil entender a razão de parte da imprensa não dar total crédito a informações divulgadas pela Polícia Federal. A superintendência negou que tivesse havido depoimento do ex-secretário de Estado de Saúde, José Batista da Silva, preso na Operação Termópilas sob a acusação de desviar recursos públicos. Depois, o procurador geral de Justiça, Heverton Aguiar, disse que Batista foi até a Polícia Federal disposto a prestar esclarecimentos, mas na última hora desistiu.

Informação
A superintendência da PF bem que poderia ter divulgado o que o procurador geral de Justiça depois admitiu: que Batista desistiu de depor na presença de seus advogados e dos promotores. Ficou a desconfiança de setores da imprensa, porque era certa a informação de que o ex-secretário tinha ido até a sede da PF. Ele foi visto sendo levado à superintendência.

Nota
A falta de total confiança no que divulga a PF começou com a nota oficial divulgada em favor da deputada Epifânia Barbosa (PT-Porto Velho). Foi dito à imprensa que ela havia sido ouvida como testemunha. Depois a parlamentar foi indiciada e acabou sendo divulgado que ela conseguiu a nota porque aceitou admitir que havia recebido R$ 60 mil de propina. Depois o dinheiro foi devolvido, diz ela.

Indeciso
Nesse período que antecede as eleições municipais, aparentemente o ex-deputado federal Lindomar Garçom (PV) não sabe para onde vai. Depois de trocar juras de amor com o ex-deputado federal Miguel de Souza (PR), Garçom caiu nos braços do governador Confúcio Moura. Às vésperas da convenção pode ser que ele se decida.

Humildade a toda prova
O ouvidor geral do Estado, Vicente Moura, deu um tremendo cala boca nos linguarudos que o chamam de “professor de deus”. Devido à forma extremamente austera como trabalha, Vicente angariou a antipatia de muita gente. Os desafetos costumam dizer que ele conhece pouca coisa, mas pensa que sabe de tudo e vive metendo os pés pelas mãos, prejudicando inclusive o governador com determinadas atitudes. Pura falácia dos adversários.
Para provar que todos os críticos estão errados, Vicente Moura demonstrou uma tremenda humildade na última segunda-feira. Ele foi promovido recentemente a ouvidor geral do Estado e decidiu aprender a trabalhar com quem sabe. Foi até a Assembleia Legislativa e conversou longamente com o ouvidor da Casa de Leis, deputado Ribamar Araújo (PT-Porto Velho), que lhe deu uma aula sobre essa atividade. Agora, Vicente está preparado.
Vicente Moura ficou na Assembleia por aproximadamente uma hora. Nesse período o motorista da caminhonete do governo placas NDI–1051 ficou aguardando o ouvidor no estacionamento, com o motor ligado. Mas o gasto com combustível valeu a pena, porque o curso intensivo ao qual Vicente se submeteu foi gratuito. Seria gasto um valor muito maior se ele tivesse sido lavado a outro Estado, para saber como funciona uma ouvidoria.

Atrás do toco
Começam a estourar escândalos envolvendo o ex-secretário de Estado de Saúde, José Batista da Silva e a empresa que fazia a averbação de empréstimos consignados na folha de pagamento dos servidores estaduais. Existem acusações de que Batista teria exigido propina de escritórios de corretagem que representam bancos particulares, mediante ameaça de bloquear a senha e assim impedir que fossem feitos os empréstimos. Quem não pagava não conseguia trabalhar.

Batista teria pedido propina até mesmo de diretores de bancos particulares que fazem empréstimos consignados a servidores. Teria exigido 3% do valor mensal emprestado por essas instituições, mediante ameaça de ir na Secretaria de Estado de Administração (Sead) e proibir que o banco que não cedesse à chantagem continuasse com o privilégio de receber as parcelas através de desconto em folha. No Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal ele não pediu nada. 

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