segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Eleições


O PMDB reúne os pré-candidatos a vereador em Porto Velho no próximo dia 15, no auditório do diretório regional. O presidente do diretório municipal, Dirceu Fernandes, explicou que a sigla se fortaleceu a espera eleger um grande número de vereadores neste ano. Isso deverá ocorrer, já que a intenção é lançar candidatura própria à prefeitura.

Pré-candidatos
Neste ano o PMDB conta com três pré-candidatos à prefeitura da Capital, conforme assegurou o presidente em exercício do diretório nacional, senador Valdir Raupp. São o advogado Orestes Muniz, o empresário e funcionário público Davi Chiquilito e o diretor geral do Deosp, Abelardo Townes de Castro Neto.

Não é fantasma
Setores do PMDB pretendem forçar o lançamento da pré-candidatura de Davi Chiquilito, mas essa não é uma tarefa fácil. Pesa contra ele principalmente o fato de ter sido nomeado com uma gratificação alta, um CDS-20 e não comparecer à governadoria, onde está lotado. Será difícil explicar em uma campanha que ele assessora o governador em outro lugar.

Entendimento
O caso é que, para o público em geral, quem recebe salário do poder público mas não comparece ao local de trabalho seria funcionário fantasma. É difícil para o leigo entender a possibilidade de alguém assessorar o chefe de longe, como aparentemente faz Davi Chiquilito. Com muita competência, por sinal, já que ninguém reclama.

Quieto
O peemedebista histórico Wanir Cavalheiro mais uma vez foi colocado para escanteio pelo PMDB. Ele alegava ser pré-candidato à prefeitura de Porto Velho, mas os caciques do partido “esqueceram” dele quando anunciaram quem participaria da pré-convenção da legenda. Ao contrário do que se esperava, ele não tem reclamado.

Vaia
Ainda está rendendo muitos comentários a vaia tomada pelo prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT). Foi no Baile Municipal de Carnaval, e no local estavam diversos servidores comissionados. Sobrinho precisa melhorar a popularidade, caso contrário não poderá ajudar o candidato do PT à prefeitura.

Passado
No passado, já aconteceu em Rondônia caso de um governador dizer que seu candidato era determinado cidadão somente para prejudicá-lo. Se Roberto Sobrinho continuar tomando vaias é bem capaz de o PT acabar decidindo que ele deve pedir votos para o deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO).

Audiência pública
O governador Confúcio Moura (PMDB) passará por uma prova de fogo durante a audiência pública marcada para o próximo dia 14 para discutir a abertura de crédito no BNDES. Ele deverá explicar detalhadamente como serão aplicados os R$ 542 milhões que o Executivo pretende obter. Deverá receber o apoio de diversos setores e também de políticos que deverão comparecer à Assembleia Legislativa.
O ideal é que ele esteja munido de documentos e informações para rebater algumas alegações. Pode explicar, por exemplo, os problemas que herdou e o empréstimo feito pelo governo anterior, que ele deverá começar a pagar. Pode afirmar que será reeleito e que começará a quitar esses R$ 542 milhões, que serão utilizados na estruturação de diversos setores, como a saúde.
O jogo de interesses é grande, em torno desse assunto. O senador Ivo Cassol (PP-RO), por exemplo, nunca escondeu de ninguém que em 2014 pretende concorrer novamente ao governo. Ele pretende deixar no Senado o pai, Reditário, e não quer ser obrigado a pagar dívida nenhuma. Se Cassol fosse o governador, é claro que ele aceitaria o empréstimo. Essas e outras coisas devem ser levadas em consideração.

Atrás do toco
Está difícil para o formador de opinião se situar devido às informações desencontradas envolvendo os resultados da Operação Termópilas. A todo momento fontes dizem alguma coisa, mas é praticamente impossível saber o que é boato e o que é de fato real. Algumas vezes a autoridades dizem uma coisa, mas fontes afirmam outra.

As autoridades não informam tudo o que está acontecendo, sob a alegação de que isso atrapalharia o andamento das investigações. E como já foi passada à imprensa informação inverídica, como no caso da nota informando que a deputada Epifânia Barbosa foi ouvida como testemunha, agora os formadores de opinião ficam com um pé atrás.

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